CFO da lojas Marisa acredita que empresa voltará a lucrar no próximo ano

As lojas Marisa (AMAR3) registraram um aumento de 116 % das vendas online no terceiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo intervalo de 2019. Apesar desse destaque positivo e a reabertura de 100% das lojas, a empresa apresenta um aumento de 64% no prejuízo líquido do período, na comparação anual, para R$ 124,5 milhões.

CFO da lojas Marisa acredita que empresa voltará a lucrar no próximo ano (Imagem: Reprodução/Google)

O CFO da varejista, Adalberto Santos, garante que voltarão a ter lucros em 2021 e que durante os próximos cinco anos vão voltar a abrir lojas.

Adalberto acredita que durante o segundo e terceiro trimestre de 2020, a grande maioria das empresas brasileiras tiveram algum tipo de prejuízo.

Segundo ele, a Marisa passou por um prejuízo de balanço nos últimos anos, apesar de nunca ter gerado nenhum problema em termos de geração de caixa.

“Contamos com resultado positivo no quarto trimestre. E, em 2021, as nossas simulações já contam com resultado positivo no bottom line [lucro]. A evolução que nós observamos até agora em termos de vendas e despesas, e mesmo em termos de geração de caixa, tem vindo melhor do que nós projetamos inicialmente. Então, não tem porque acreditar que no próximo ano não vai ser diferente. Provavelmente a companhia retornará ao azul”.

O CFO da varejista participou de uma live nesta última quinta-feira (12) no InfoMoney, junto de vários executivos de importantes empresas da Bolsa de Valores, que apresentaram os principais destaques financeiros do terceiro trimestre e falaram sobre as perspectivas para o mercado econômico.

Marcelo Pimentel, CEO da Marisa, também participou do evento e afirmou que a empresa voltará a reabrir lojas nos próximos cinco anos.

Pimentel acredita que a redução e o fim do auxílio emergencial cedido pelo governo não vêm afetando a retomada das vendas da varejista e não afetará no futuro.

“Com o advento da pandemia, a gente viu um aumento da relevância do nosso portfólio de lojas de rua. Estamos sim analisando, como parte do contexto de retomada dos investimentos da empresa, que vai vir no contexto digital e tecnológico, mas ela também precisa voltar no contexto de crescimento”.

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