Pandemia do novo coronavírus elevou o custo de vida para 59% dos brasileiros

Por conta da pandemia do coronavírus, grande parte da população teve impacto direto no dia a dia. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Exame/Ideia, 59% dos brasileiros apontaram alta no custo de vida. Dessa parcela total, 32% afirmaram que aumentou um pouco e 27% que aumentou muito, na comparação com o período pré-pandemia.

Pandemia do coronavírus elevou o custo de vida para 59% dos brasileiros
Pandemia do coronavírus elevou o custo de vida para 59% dos brasileiros (Imagem: Anna Shvets/Pexels)

Um dos principais fatores para o aumento do custo de vida foi por conta da alta de itens da cesta básica. Além disso, o cenário atual acarretou em diversos cortes de trabalho. A pesquisa indicou que os mais pobres foram os que tiveram maior impacto durante o cenário atual.

Com relação às pessoas pertencentes às classes D e E, 62% alegaram que o custo de vida esteve mais caro. Para as classes A e B, a parcela foi de 60%. Já com relação à classe C, 58% desses entrevistados apontaram a elevação do gasto de vida.

Entre todas as regiões do país, o Centro-Oeste registrou maior impacto no custo de vida, conforme relatado pelos entrevistados. A porcentagem foi de 75% das pessoas. Em seguida, a região Sul teve 69%. No Sudeste, 60% afirmaram que esteve mais caro para viver.

A região Norte teve o impacto sentido por 56% dos entrevistados. Por fim, o Nordeste teve o menor registro de agravante por causa da pandemia de covid-19, com 48%.

Gastos com mais impacto

Conforme apontado pela pesquisa, 83% dos entrevistados afirmaram que os gastos com contas de consumo, como água, luz, gás, telefone e internet, impactaram na renda. Logo após, a compra com alimentos teve o impacto sentido em 76% das pessoas.

Em seguida, os pagamentos da fatura de cartão de crédito foram apontados com mais impacto na situação financeira de 45% dos entrevistados. O pagamento de dívidas ocupou 35% das pessoas e assinaturas de serviços, como Spotify e Netflix, representou 34%.

Perspectiva financeira positiva

Quase metade dos entrevistados acredita que a situação financeira pessoal e da família estará melhor daqui a seis meses — em 47% das pessoas. Outros 41% imaginam que não estará melhor, nem pior. No pior cenário possível, apenas 1% pensa que estará assim neste período futuro.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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