O governo federal com a sua proposta de Orçamento para o ano de 2021, tem a intenção de aumentar o salário mínimo para R$1.067. O aumento será de R$22, com relação ao atual valor de R$1.045, que também vai valer para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os 35 milhões de aposentados e pensionistas do INSS devem contar com o reajuste no próximo ano. Com isso, o teto de pagamento sairia dos R$6.101,06 atuais para R$6.229,18 em 2021.
Esse aumento não é considerado um ganho real, já que só é considerado assim quando o valor sobe acima da inflação, por tanto, o poder de compra do brasileiro fica estagnado.
Em 2020, o valor do salário mínimo que foi proposto pelo governo de Jair Bolsonaro já estava corrigindo apenas pela inflação.
Mas, a área econômica modificou a política de aumentos reais que a antiga gestão implementou.
Essa política de reajustes pela inflação e variação do PIB vigorou de 2011 a 2019, mas o salário mínimo nunca teve um alta acima da inflação.
Nos anos de 2017 e 2018 foi realizado um reajuste tendo como base apenas a inflação, pois o PID dos anos anteriores teve retração.
Por conta disso, para que seja cumprida a fórmula proposta, apenas a inflação foi utilizada como base do aumento.
Projeção em queda
De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, foi reduzido para 2,09% a estimativa de inflação neste ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
A medida tem como base a correção anual do salário mínimo pelo governo. Se a redução se confirmar e não mudar o cálculo, o reajuste de 2021 também deve ser menor do que o estimado antes.
Se esta nova previsão para o INPC de 2,09% se confirmar, a correção elevará o salário mínimo para R$1.066,84 a partir do mês de janeiro.
O valor é R$12,15 maior que o atual, sendo menor do que os R$1.079 que eram estimado em abril deste ano pelo governo.