A votação sobre a extensão das parcelas do seguro desemprego foi prorrogada e agora deve ser votado na próxima quarta-feira (04). A votação irá acontecer no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).
Na última sexta-feira (30), havia uma grande expectativa para a votação do projeto que prevê o pagamento extra de duas parcelas do seguro desemprego.
Porém, a votação foi adiada para a próxima quarta-feira (04), já que o feriado do Dia do Servidor Público (28) foi transferido para a sexta.
O órgão responsável pelo projeto e pela votação é o Codefat que é composto por representantes de trabalhadores, empresários e do governo.
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador é um órgão deliberativo ligado ao Ministério da Economia.
Parcelas extras do seguro desemprego
Os representantes dos trabalhadores que fazem parte do Codefat propuseram o pagamento de duas parcelas extras do benefício para quem foi demitido sem justa causa durante o período de restrições sociais adotadas pelo Governo como meio de controle da pandemia de Covid-19.
Dessa maneira, quem fosse demitido entre os meses de março e dezembro de 2020 teria o direito de receber as duas parcelas extras o que beneficiaria 6 milhões de pessoas e teria um custo de R$ 16,1 bilhões nas contas públicas.
É importante lembrar que, atualmente, o seguro desemprego para entre três e cinco parcelas, de acordo com o tempo de trabalho. Veja abaixo:
- 03 parcelas se comprovar, no mínimo, 06 meses de trabalhado;
- 04 parcelas se comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho;
- 05 parcelas a partir de 24 meses de trabalho.
Porém, o governo não aproou a proposta alegando que o pagamento extra afetaria o Orçamento de 2021.
Dessa maneira, ficou para apresentar uma contraproposta que aconteceu algumas semanas depois, na qual foi proposto o pagamento das duas parcelas, apenas para os trabalhadores demitidos sem justa causa entre 20 de março e 31 de julho de 2020.
Essa nova proposta deve ser votada ainda esta semana atingindo 2,76 milhões de pessoas tendo um custo para os cofres públicos de R$ 7,3 bilhões. Segundo o governo, as pessoas que já receberam todas as parcelas também terão direito as extras.