Com número recorde, superando o dobro de inscritos da última edição, que aconteceu em 2017, o Revalida acontece no final do ano e busca a validação do diploma de profissionais, médicos, formados no exterior.
Já se esperava que a quantia de candidatos inscritos seria grande, dado o longo tempo entre a última edição do exame e a atual, mas o número superou a todos. Se comparado com o ano de 2017, em 2020 houve um crescimento de 114%.
Dados divulgados
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, divulgou na última quarta-feira (28) os dados relacionados ao exame.
Em 2017 foram aprovados 393 participantes entre os 7.380 inscritos. Já em 2020 teremos 16.547 candidatos participando do Revalida.
O perfil dos candidatos inscritos é o seguinte:
- Mulheres: 016, o que representa 51,8%;
- Homens:466, representando 48,2%;
- Brasileiros:720, número que representa 64,7%
- Cubanos:700, representa 16,3%.
Afinal, o que é o Revalida?
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras é voltado aos profissionais médicos, brasileiros ou estrangeiros, que pretendem atuar dentro do Brasil.
Pela lei, ele deveria acontecer de 6 em 6 meses, no entanto, desde 2017 que não é aplicado.
A prova foi criada em 2011 com o intuito de avaliar se a formação fora do país corresponde a formação médica dentro do Brasil, fazendo assim, com que os profissionais estejam equiparados. Ele é composto de duas fases:
- Exame teórico, realizado ao longo de um dia e em duas partes, na primeira, os candidatos deverão responder a 100 questões objetivas, na segunda 5 discursivas. Essa fase acontece em 6 de dezembro de 2020, em 13 capitais mais o Distrito Federal, são elas: Belém-PA, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Campo Grande-MS, Curitiba-PR, Fortaleza-CE, Manaus-AM, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Rio Branco-AC, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA, São Paulo-SP.
- Avaliação prática, sem data definida, quem for aprovado na fase anterior deverá realizar 10 anamneses (exames clínicos que visam o diagnostico com base nos sintomas do paciente).
A grande novidade da edição de 2020 é que, aquele profissional que for reprovado na segunda fase terá o direito de participação na próxima aplicação do exame sem a necessidade de realizar a primeira fase novamente.
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