Governo define quais grupos receberão parcelas extras do seguro desemprego

Extensão do seguro desemprego é definida pelo governo. Após semanas em debates e avaliação, a equipe econômica federal definiu quem serão os contemplados com os valores extras do benefício. A proposta foi elaborada pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), levando em consideração os efeitos da crise do novo coronavírus e pode entrar em vigor ainda este ano.  

Governo define quais grupos receberão parcelas extras do seguro desemprego (Imagem: Google)
Governo define quais grupos receberão parcelas extras do seguro desemprego (Imagem: Google)

Há semanas o governo federal vem estudando a possibilidade de aumentar o número de parcelas a serem concedidas pelo seguro desemprego. Atualmente o programa é pago durante um período de três a cinco meses.

Porém, com a crise do covid-19 ele será estendido para um prazo de sete meses aplicado há um grupo específico.  

De acordo com as contas públicas, terá direito as novas parcelas do seguro os trabalhadores que tiverem sido demitidos entre 20 de março e 31 de julho de 2020.

A justificativa para tal escolha é que essas pessoas foram as mais afetadas pelo epicentro da pandemia, e por isso, devem ter acesso a novas rodadas.  

Já no caso dos cidadãos demitidos, por exemplo, a partir do mês de julho em diante, o governo não irá contempla-los. Isso porque, nesse grupo, até dezembro, já serão concedidas as parcelas do seguro desemprego, de modo que não precisará de uma extensão até 2021.  

É válido ressaltar que, de modo geral, só poderá ter acesso a medida os cidadãos que ao somarem todas as mensalidades tenham a conclusão de pagamentos destas marcadas para o mês de dezembro.

Quem foi demitido em outubro, por exemplo, não terá direito, pois os valores iniciais do benefício já se estenderão para além do prazo de calamidade pública.  

Proposta inicial era mais ampla  

De acordo com o primeiro texto elaborado pelo Codefat, a proposta inicial do seguro desemprego deveria contemplar qualquer trabalhador que tivesse sido demitido durante a pandemia.

Se aceita, a medida teria um gasto de R$ 16,1 bilhão nas contas da União e por isso foi negada pela equipe econômica.  

A readaptação da pauta se deu mediante a concessão do Codefat e do ministro da economia, Paulo Guedes, para permitir que o projeto funcione ao menos até o mês de dezembro para este grupo específico. 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.