Ibovespa Futuro inicia a manhã com oscilações nesta quinta (22)

Na manhã de hoje (22), o índice Ibovespa Futuro registrou alternações de valores. A falta de acordo entre os representantes norte-americanos segue causando reflexo na tomada de decisão dos investidores. Além disso, uma recusa do presidente Jair Bolsonaro para a vacina contra o coronavírus aumenta a incerteza sobre o futuro no país.

Na manhã desta quinta (22), o Ibovespa Futuro inicia com oscilações
Na manhã desta quinta (22), o Ibovespa Futuro inicia com oscilações (Imagem: Austin Distel/Unsplash)

Às 10h, o Ibovespa registrou 100.554,98 pontos, valor próximo do dia anterior. Por volta de 10h40, teve variação menor, de 100.513,36 pontos.

No fechamento de ontem (21), o índice fechou com pequena alta de 0,01%, com 100.552,44 pontos. Este é o maior valor dos últimos dias. Com relação ao dólar na venda, o registro havia sido de pequena variação de 0,05%, com a cotação a R$ 5,614.

Negociações ainda indefinidas para o auxílio econômico nos EUA

Esta quarta-feira, a presidente da Câmara norte-americana, Nancy Pelosi indicou que projeção de acordo entre os republicanos e democratas para o pacote fiscal para auxiliar a população fiscal contra a pandemia do Covid-19.

No entanto, há possibilidade de o acordo acontecer somente após as eleições, em 3 de novembro. Em entrevista à MSNBC, Pelosi afirmou que espera um acordo antes dessa data. ” Queremos isso antes, mas, novamente, quero que as pessoas saibam, a ajuda está a caminho”, relata.

Bolsonaro rejeita compra de vacina

No início da semana, o Ministério da Saúde havia indicado o interesse em adquirir a vacina CoronaVac. No entanto, o Presidente Jair Bolsonaro revelou que não realizará a compra da vacina. Ela está sendo produzida em parceria do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac.

“Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém”, alega.

Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, prossegue.

A decisão causou incertezas em diversas esferas. Além do lado econômico pelos investidores, que aumenta as dúvidas sobre as projeções de melhoras no Brasil, especialistas da saúde questionam a escolha.

“Nessa briga política vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz (“do Bolsonaro”) x vacina Sinovac/Butantan (“do Doria”), tem um vencedor e um derrotado claros: o vírus (v) e o povo brasileiro (d). É brincar com as nossas vidas”, afirma Marcelo Gomes, pesquisador em Saúde Publica do PROCC/Fiocruz, em rede social.

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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