Para retomar as atividades educacionais presenciais, os cursos técnicos e preparatórios para o vestibular na cidade de Campo Grande-MS precisam apresentar a prefeitura um plano de biossegurança próprio.
A prefeitura de Campo Grande no Mato Grosso do Sul já havia autorizado, em 14 de outubro, o retorno das aulas presenciais em oficinas e cursos. Agora, as escolas técnicas e os cursinhos preparatórios também têm a permissão para a retomada.
Como será essa retomada?
Mesmo com a liberação os cursos não podem simplesmente retomar as suas atividades presenciais, é preciso seguir uma série de diretrizes.
Entre as ações que devem ser tomadas está a assinatura do Termo de compromisso junto à prefeitura, por meio dele os estabelecimentos de ensino estabelecem o compromisso de obedecer ao Plano de Contenção de Riscos.
O não obedecimento do plano pode fazer com que os responsáveis pelos cursos sejam penalizados.
Medidas necessárias
Além da elaboração de um plano de biossegurança próprio, a prefeitura de Campo Grande-MS estabeleceu algumas medidas que devem ser seguidas por todos:
- Ocupação de apenas 30% da capacidade total de alunos;
- Distanciamento entre as cadeiras dentro da sala de aula;
- Uso continuo e indispensável da máscara;
- Disponibilização de álcool em gel em lugares estratégicos.
Escola da educação infantil, e ensino médio da rede particular de ensino, assim como cursos, oficinas e provas de concurso também já têm autorização para o funcionamento.
Retomada das aulas na rede pública
Mesmo com a autorização das aulas presenciais na rede particular de ensino, a rede estadual continua com suas atividades suspensas. Isso é o que foi anunciado pelo governador do estado Reinaldo Azambuja, no início de outubro.
“Seria muito risco nós colocarmos os alunos, profissionais e trabalhadores de educação dentro das nossas escolas. Sei que é uma medida difícil, mas sempre pautamos pela saúde e a saúde recomendou a não voltarmos com as aulas”, disse o governador.
Isso quer dizer que as aulas presenciais na rede estadual só devem ser retomadas em 2021, um plano de retorno deverá ser elaborado pelo governo estadual.
Quanto a rede municipal, cada município tem autonomia para decidir o que melhor se enquadra na sua realidade diante do vírus, mas a recomendação de Azambuja é que as cidades sigam pelo mesmo caminho que o estado está indo com o prosseguimento da suspenção.
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