Golpe do WhatsApp faz 15 MIL vítimas por dia usando; veja como se proteger

Usuários do WhatsApp devem ficar atentos as possibilidades de golpe. Um levantamento realizado pelo laboratório especializado em segurança digital da PSafe mostrou que mais de 15 mil brasileiros têm suas contas clonadas diariamente. As quadrilhas se infiltram nos perfis com a finalidade de solicitar valores aos amigos em nome da vítima.

Golpe do WhatsApp: 15 MIL vítimas são feitas por dia usando o aplicativo; veja como se proteger (Imagem: Google)
Golpe do WhatsApp faz 15 MIL vítimas por dia usando; veja como se proteger (Imagem: Google)

Ter o WhatsApp clonado está se tornando uma coisa cada vez mais frequente no dia a dia dos brasileiros. Apenas no mês de setembro, esse golpe registrou um crescimento de 25% em comparação ao mês anterior, pontuando que cerca de 473 mil brasileiros já tenham sido vítimas.

Os locais mais propícios para a aplicação da fraude até o momento são as cidades de São Paulo, com 107 mil usuários afetados, depois o Rio de Janeiro com 60 mil e por fim Minas Gerais com 43 mil.

Como acontecem os golpes

Analistas tecnológicos explicam que normalmente esse tipo de fraude se dá através de processos de verificação virtual.

Os usuários acessam falsos sites em seus smartphones que os convidam a digitar um código de segurança sendo este utilizado para hackear a conta.

Diretor do laboratório, Emilio Simoni, a clonagem de WhatsApp tem como finalidade ludibriar a vítima.

— Os fraudadores têm robôs que monitoram sites de vendas. Quando entra um anúncio novo, em questão de dois ou três minutos já entram em contato com a pessoa tentando convencê-la a dar o código de verificação com alguma justificativa. É uma manipulação psicológica. A pessoa acaba passando, sem perceber que esse número é do Whatsapp.

Ele explica ainda que há outros aplicativos propícios para tal golpe e por isso os usuários devem ficar sempre atentos.

— Isso também acontece muito no Instagram. Os estelionatários observam que a vítima interage com algum perfil de hotel ou restaurante e entram em contato forjando o sorteio de um jantar ou de uma diária.

Solicitação financeira

Educador físico, Eduardo Aragão, de 31 anos, foi uma das vítimas dessa nova quadrilha.

Ele explicou, em entrevista ao portal O Globo, que teve sua conta invadida ao fazer uma compra na internet e que os bandidos se passaram por ele para pedir dinheiro aos colegas virtuais.

— Logo depois de ter anunciado meu carro na internet, entraram em contato por telefone dizendo que eram do site. Para confirmar o anúncio, me mandariam um código de verificação, o qual eu deveria informar para a publicação ser aprovada. Quando chegou a mensagem, nem li inteira e já passei o número direto. Assim que desliguei, fui mexer no celular e vi que meu Whatsapp já não estava funcionando. Aí percebi que tinha caído numa armadilha! Fiz um registro na polícia e tive a maior dor de cabeça para recuperar a conta.

Para evitar tal situação, recomenda-se que o cidadão só conecte seu aplicativo em plataformas seguras. E evite conceder o número de seu celular em cadastros de sites não confiáveis.

Além disso, para proteger sua conta no WhatsApp o usuário pode criar um código de acesso ao aplicativo e fazer o procedimento de confirmação em duas etapas. 

Na opção “Configurações/Ajustes” do aplicativo, selecione “Conta”. Depois “Confirmação em duas etapas”, e por fim “Ativar”. Crie uma senha de confiança e confirme.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.