Nesta sexta-feira (16) pela manhã, foi registrado oscilações no Ibovespa Futuro. O mercado nacional e mundial segue atento ao aumento de casos de Covid-19 em regiões como a Europa, por exemplo. Dessa forma, a preocupação dos investidores reflete nos resultados econômicos.
O índice Ibovespa Futuro registrou baixa de 0,08%, com pontuação de 99.020, segundo o InfoMoney. O dólar futuro, por outro lado, teve alta de 0,04%, com o valor a R$ 5,618.
Além disso, o DI para o início de 2022 registrou alta de dois pontos-base, com o valor de 3,31%. Para 2023, houve aumento de cinco pontos-base a 4,70%. Para janeiro de 205 também teve a subida de cinco pontos-base, mas a 6,59%. Já para 2027, a alta foi de seis pontos-base a 7,54%.
Na sexta-feira (16), as bolsas asiáticas tiveram resultados mistos. A Nikkei, no Japão teve queda de 0,41%. A de Xangai, na China, registrou leve alta de 0,13%. Já em Nova York, foi registrado ontem (15) o terceiro dia negativo dos resultadosem sequência.
Europa segue em estado de atenção contra a pandemia
Na Europa, os casos de contaminação pelo Covid-19 ainda seguem preocupando o mercado. Na Itália, por exemplo, teve o registro de 7.332 casos nesta quarta-feira (14). Portugal declarou estado de calamidade. Além disso, o presidente da França afirmou que algumas regiões do país terão toque de recolher.
Stella Kyriakides, comissária europeia para a Saúde, solicitou aos países ações necessárias para que não haja medidas gerais.
“O tempo é curto e todos devem fazer o que for necessário para evitar os devastadores efeitos sociais, econômicos e de saúde do confinamento generalizado”, afirma.
A OMS, inclusive, indicou preocupação com essa alta exponencial. Hans kluge, diretor da OMS para a Europa, acredita que seja fundamental impor medidas restritivas, mas que não seria necessário tomar ações mais profundas, como aconteceu meses atrás.
“Hoje seria diferente, seria um aumento gradual de medidas específicas e temporárias e tentando minimizar os danos colaterais à economia e à sociedade”, alega. Apesar da inquietação diante dos casos na região, a organização acredita em impacto menor que na primeira onda.