Classe social: Descubra se pertence ao grupo A, B ou C 

No Brasil, a classe social é algo um pouco complicado de ser definido. Muitas pessoas ainda têm dúvidas de como funciona a classificação e quais são os critérios para se encaixar uma determinada classe social. Confira a seguir as características dos grupos A, B e C.

Classe social: Descubra se pertence ao grupo A, B ou C 
Classe social: Descubra se pertence ao grupo A, B ou C (Imagem: reprodução/Google)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) usa uma classificação mais simples para compreender o assunto. O Instituto utiliza a renda mensal de todos os residentes da mesma casa para elencar dos mais ricos aos mais pobres.

Os rendimentos que são calculados são quaisquer fonte de renda dos residentes da casa. Seja salário, aluguel, benefícios do Governo, por exemplo.

Para levar em consideração os valores do cálculos, é usado o valor do salário mínimo vigente. Em 2020, o salário mínimo é de R$ 1.045.

Classe A

Essa classe representa a parcela mais rica do país. O valor somado que compreende os pertencentes a essa classe são acima de 20 salários mínimos, ou seja, mais de R$ 20.900.

Classe B

Essa classe representa a soma dos rendimentos dos residentes de uma casa que ultrapassem 10 salários mínimos e cheguem até 20 salários mínimos. Nesse sentido, o valor pode variar entre R$ 10.450,01 e R$ 20.900.

Classe C

Nessa classe, são consideradas as famílias que possuem a soma dos rendimentos entre quatro e dez salários mínimos. Ou seja, com rendimentos acima de R$ 4.180, mas até R$ 10.450.

Classes D e E

Além das três classes acima, o IBGE considera outros dois grupos que entram dentro das classes D e E.

Para a classe D, são consideradas as famílias que possuem os rendimentos entre dois e quatro salário mínimos. Nesse sentido, a soma dos rendimentos precisa ter valores entre R$ 2.090,01 e R$ 4.180.

Já as famílias de classe E são aquelas que possuem os rendimentos de no máximo dois salários mínimos. A soma dos rendimentos de todos os residentes de uma casa tem que ser no valor máximo de até R$ 2.090.

Outras formas de analisar as classes sociais

Uma metodologia da FGV aponta que há outras formas de classificação sociais no Brasil. De acordo essa metodologia, em 2018, o cenário social era diferente no país. Onde, 14% dos brasileiros pertenciam às classe A ou B.

Por outro lado, mais da metade pertencia à classe C. E, por fim, quase um terço dos brasileiros estava nas classes D ou E.

 

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