IBGE divulga nova taxa de desemprego para o mês de setembro

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego voltou a superar a marca de 14% na segunda semana de setembro deste ano. Em uma semana, o número de brasileiros em busca de uma oportunidade de trabalho aumentou em meio milhão, totalizando 13,5 milhões.

IBGE divulga nova taxa de desemprego para o mês de setembro
IBGE divulga nova taxa de desemprego para o mês de setembro (Imagem: Reprodução / Google)

A taxa de desemprego ficou em 14,1%, contra 13,8% da primeira semana do mesmo mês. Já na última semana de agosto, foi de 14,3%. As variações são consideradas pequenas, o que faz o IBGE considerar certa estabilidade nos índices.

Ainda assim, a taxa está bem acima da registrada na primeira edição da pesquisa, em maio, quando foi marcado 10,5%.

O levantamento realizado pelo IBGE considera desempregado o trabalhador que está buscando vaga na semana de referência da pesquisa. A flexibilização do isolamento, quarentena e lockdown foi sentida nos dados. Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, que teve início no ano de 2012.

Os dados semanais citados fazem parte do Pnad Covid. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua) tem uma base trimestral.

Ela mostra que o desemprego atingiu 13,8% no trimestre encerrado em agosto, um recorde, com 13,1 milhões de desempregados. Esse percentual é considerado o maior em quase 30 anos, segundo levantamento do iDados.

Ainda segundo o Pnad Contínua, o número de pessoas que não procuram trabalho mas gostariam de trabalhar caiu 4,5%, passando de 27,3 milhões para 26 milhões.

O número de pessoas que não procuram trabalho devido à pandemia do novo coronavírus no Brasil, ou por falta de trabalho na região onde mora, também caiu em cerca de 700 mil. Eram 17 milhões na primeira semana de setembro e passaram a ser 16,3 milhões.

Quanto à população ocupada, os dados da Pnad Covid apresentaram estabilidade em 82,6 milhões. Nas últimas três semanas, as variações haviam sido positivas.

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