Retorno do INSS não condiz com as declarações feitas pelo governo. Após meses com as portas fechadas, as agências do Instituto Nacional do Seguro Social voltaram a funcionar no último dia 14. No entanto, os cidadãos que seguiram as orientações da administração pública estão afirmando terem sido enganados, tendo em vista que nem mesmo com os agendamentos prévios as perícias médicas vêm sendo realizadas.
O retorno do INSS segue sendo motivo de polêmica e críticas para com o governo federal. A administração do órgão informou que no último dia 14 estaria reabrindo suas portas e que a partir do dia 15 os segurados poderiam voltar a fazer suas perícias médicas.
Porém, aqueles que estão comparecendo as unidades alegam ter as portas batidas na cara pois não há profissionais disponíveis para recebe-los.
Entraves nas perícias
Desde que anunciou sua reabertura o INSS vem enfrentando problemas no que diz respeito a volta dos exames médicos.
De acordo com o presidente, Leonardo Rolim, foram realizadas vistorias em mais de 100 unidades (espalhadas em todo o território nacional) para que estas estivessem seguras para receber os cidadãos.
No entanto, os peritos não retornaram ao trabalhando afirmando que o informe era falso e que não houve fiscalização e adaptação das unidades para lidar com os riscos do covid-19. Desde então, um embate vem sendo travado.
Publicamente, o governo e o INSS convidam os brasileiros para comparecerem as agências. Segundo eles, o atendimento está sendo feito, de forma lenta, mas segura. Contrapartida, cidadãos afirmam que ao chegarem nas agências próximas são informados de que não será possível promover os exames mediante a falta dos médicos.
Até o momento a situação não foi estabilizada. Na última semana, informou-se que cerca de 114 profissionais de saúde teriam retomado seus pontos.
Todavia, ainda assim há reclamações em todos os estados alegando a falta de coerência entre os dados ofertados pela gestão pública.
Os segurados afirmam que se trata de um desrespeito coloca-los em zona de risco. Muitos estão saindo de suas casas pela necessidade de corrigir problemas previdenciários e não conseguem obter ao menos informações corretas sobre seus direitos.