A maior operadora de cassinos de Las Vegas, a MGM Resorts International, irá demitir cerca de 18 mil funcionários nos Estados Unidos. Esse número representa cerca de um quarto dos colaboradores que trabalhavam para a companhia antes da atual crise sanitária. O principal motivo por trás das demissões é a lenta recuperação do mercado dos cassinos.
As dispensas ocorreram por todas as unidades da operadora espalhadas pelos Estados Unidos, mas estão centralizadas principalmente em Las Vegas. Nos últimos meses, a MGM vem batalhando para manter seus resorts cheios, principalmente após a reabertura de alguns estabelecimentos em Nevada, que ocorreu no mês de junho.
Mas, dois dos principais empreendimentos da companhia continuam fechados: o Empire City que fica localizado em Nova York, e o Park MGM que fica em Las Vegas. Apesar dos maiores cassinos estarem passando por dificuldades nesse momento, há várias opções online para jogadores, como os melhores cassinos que recebem bônus, que são tão interessantes quanto qualquer resort da Strip.
Segundo o diretor executivo da empresa, Bill Hornbuckle, “Embora tenhamos retomado as operações com segurança em muitas de nossas propriedades, com o retorno de dezenas de milhares de nossos colegas ao trabalho, nossa indústria e o país continuam a ser afetados pela pandemia, e não retornamos à capacidade operacional total”.
Dessa forma, a MGM seguirá pagando alguns benefícios aos seus funcionários até o final de setembro, como os relacionados à saúde.
No final do ano passado, a empresa contava com aproximadamente 70 mil colaboradores, tanto em tempo parcial quanto em tempo integral. Os resorts sofrem com a queda no número de visitantes em Las Vegas, aproximadamente 61% desde a reabertura dos estabelecimentos em julho.
Além disso, a cidade que é muito utilizada como um centro de convenções, fator que sempre deixou o setor de hotelaria aquecido, experimentou uma baixa de mais de 45%. Atualmente, é possível encontrar quartos em propriedades como o Caesars Entertainment de Paris e MGM Grand’s por cerca de US$ 50 a noite.
Todos esses números refletem as dificuldades encontradas na economia por cidades como Las Vegas, dentre algumas outras, que dependem do turismo como sua principal fonte de renda.
Infelizmente, esse período de dificuldades deve perdurar por um pouco mais de tempo, já que as pessoas ainda estão relutantes em se aventurar fora de casa em busca de diversão. No Brasil a situação não é tão diferente, mas a retomada da economia está ocorrendo aos poucos. O governo tem buscado criar vagas de emprego, além de aumentar o período do auxílio emergencial, e o país já vem apresentando sinais de melhora.
Novidade para os não-fumantes
Recentemente, o Park MGM junto ao NoMad Las Vegas, divulgou que a partir do dia 30 de setembro, quando irá reabrir o complexo, será um resort voltado para não-fumantes, sendo o único cassino localizado na Strip que proíbe o fumo. Segundo o presidente do portfólio de Las Vegas da MGM Resorts, a companhia, “identificou uma oportunidade de atender à demanda recorrente dos hóspedes por um estabelecimento totalmente não-fumante na Strip”.
Algumas propriedades do mesmo ramo localizadas na cidade já ofereciam áreas livres de fumo, e aconselhavam os jogadores a evitar vaporizar ou fumar, mas o NoMad e o Park são os primeiros a proibir totalmente os hóspedes e visitantes de fumarem em suas dependências.
Após a reabertura das hospedagens, as vagas serão limitadas. Além disso, os horários e dias de funcionamento do complexo podem sofrer variações. Casas comerciais, como a italiana Eataly, a Bavette Steakhouse e o restaurante Primrose estarão em funcionamento na reabertura. O estacionamento com manobristas estará indisponível, mas o sem manobrista (de cortesia) estará funcionando para todos os hóspedes.
