Seguro desemprego: O que muda caso o benefício seja usado no Renda Brasil?

Lançamento do Renda Brasil deve ameaçar o funcionamento de outros programas nacionais. Desde que anunciou o projeto em substituição ao Bolsa Família, o governo federal vem estudando uma série de cortes para poder custeá-lo. Entre as possibilidades em cheque, está o cancelamento do seguro desemprego, auxílio concedido aos brasileiros demitidos sem justa causa. 

Seguro desemprego: O que muda caso o benéfico seja usado no Renda Brasil? (Foto: Google)
Seguro desemprego: O que muda caso o benéfico seja usado no Renda Brasil? (Foto: Google)

O fim do seguro desemprego foi uma das ideias elaboradas pela equipe econômica do país como solução para ampliar o valor de administração do Renda Brasil.

De acordo com ele, a suspensão do benefício trabalhista resultará em uma integração entre ambos os projetos, fazendo com que os segurados não fiquem descobertos.  

A iniciativa não foi bem vista entre os demais representantes, e por isso, precisou-se elaborar outras estratégias. Segundo o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, há ainda novas duas possibilidades:   

Ambas as opções visam reduzir o valor gasto com o projeto que contempla, atualmente, cerca de 12,8 milhões de pessoas, conforme apresentou o último estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

“Estamos olhando a carência ou o número de parcelas. São itens mais importantes e adequados para a análise. […] Se estender [a carência] para 15 meses, 20 meses, 24 meses, a despesa com seguro-desemprego também é reduzida”, declarou Waldery Rodrigues ao G1.  

As novas propostas deverão ainda ser inclusas na PEC do Pacto Federativo, relatada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC) e passarão pela avaliação do Congresso.

A expectativa é de que o texto seja finalizado até o mês de outubro para entrar em vigor a partir de janeiro, juntamente com o lançamento do Renda Brasil.  

Como funciona o seguro desemprego 

Atualmente, o benefício é concedido para todos os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa.

O valor total e quantidade de parcelas variam de acordo com a realidade do cidadão, podendo ser concedido por até 5 meses, levando em consideração o piso nacional.   

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
Sair da versão mobile