XP corta corretagem em 75% e ZERA a taxa da Rico

A XP Investimentos está reduzindo em 75% suas taxas atuais e zerando a taxa de corretagem da Rico, sua plataforma digital de investimentos mais jovem e focada em experiência do usuário, à partir desta segunda-feira (14).

XP corta corretagem em 75% e ZERA a taxa da Rico
XP corta corretagem em 75% e ZERA a taxa da Rico (Imagem: Google)

Segundo o CEO da Rico, Laio Santos, tais atitudes foram tomadas para atender aos clientes da corretora que pediam por taxa zero para realizar ações. Com a redução, eles acreditam que à longo prazo isso ajudará na atração de novos clientes e na fidelização dos que já estão operando com ele.

Enquanto a Rico, que antes cobrava uma corretagem de R$ 7,50 em suas operações, zerou suas taxas, a XP irá cobrar entre R$ 2,90 e R$ 4,90 dos clientes por operação. Antes sua corretagem era de R$ 18,90. Estes novos valores terão validade para operações online feitas diretamente pelos próprios clientes, sem a assessoria de um agente autônomo.

Laio Santos explicou também, que zerar a corretagem é algo que se iniciou há alguns anos nos EUA e chegou ao Brasil em 2018 com a Clear – também do grupo acredita que essa é uma excelente forma de se comemorar os 10 anos da Rico. Para evitar que a companhia fosse afetada, os estudos feitos para zerarem a corretagem estão sendo feitos há mais de um ano.

Movimento transformará o setor

A companhia divulgou em nota que acredita que o movimento tem potencial transformacional no setor e espera uma aceleração em competitividade no mercado.

O sócio e diretor comercial da XP Inc., Gabriel Leal, acredita que a redução e zeragem de taxa são uma tendência global em todos os países que possuem uma maior cultura em investimentos em ações e defende que o movimento tem potencial transformador no setor e espera uma aceleração em relação à competitividade do mercado.

Gabriel diz que o ambiente nunca esteve tão propício, devido à combinação da baixa taxa de juros, aumento no número de brasileiros investindo em ações e novas empresas abrindo capital. “Temos hoje a maior oportunidade de inovação e transformação no setor financeiro dos últimos 50 anos, e cabe a nós promovê-la”, afirma.