Foi lançada nesta quarta-feira (2), pelo Banco Central, a nota de R$200 que estampa o lobo-guará em sua face. A nota já esta em circulação em dez capitais do país.
O esperado é que partindo disso, as cédulas sejam espalhadas pelo país por meio do Banco do Brasil.
De acordo com o Banco Central, a nova nota foi enviada para as seguintes capitais: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém que representam autoridade monetária.
A diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, disse que “A partir dessas capitais, o Banco do Brasil, que é quem operacionaliza a custódia do BC, vai nos ajudar, dada sua capilaridade, a chegar no interior do país. É possível que quem vier a sacar em Brasília ou em outras capitais hoje já se deparem com a cédula”.
O banco do Brasil já acrescentou que em Brasília, as notas de R$200 já pode ser sacadas nas agência do BB e na agência do Setor Bancário Sul.
Inicialmente, a expectativa do BC era que o lote inicial fosse de 20 milhões de cédulas ficasse pronto no dia do lançamento e até o final do ano serão 450 milhões de unidades.
O BC disse que a demanda por papel moeda está em alta devido às incertezas e aos auxílios emergenciais da pandemia de covid-19.
De acordo com a autoridade monetária, essa situação elevou em R$ 105,9 bilhões a necessidade de dinheiro em circulação no Brasil e por isso poderia até faltar papel-moeda neste ano se a nota não fosse criada.
Algumas das maneiras para perceber se a nota é verdadeira ou não são: olhar a cédula contra a luz e verificar se há uma marca d’água e passar os dedos sobre a sua face para perceber se os elementos em alto relevo. Essas são duas características presentes nas notas verdadeiras.
A nota de R$200 é a sétima da família do real, no fim de julho foi seguido com resistência.
O custo de produção da nova nota com o lobo-guará, vai custar R$0,325 centavos por nota. Esse preço será o mais alto entre as cédulas e moedas que já circulam no país.
Fazendo a comparação com a produção das outras, a nota de R$200 vai ter um custo de produção próximo ao da moeda de R$ 1, que é o instrumento monetário mais caro feito até hoje.
O custo para colocar uma moeda dessas em circulação é de R$ 0,31. Normalmente, as moedas são mais caras de serem produzidas do que as notas, que possuem valor monetário superior.
Isso em larga escala, mesmo que em poucos centavos,faz muita diferença na produção da Casa da Moeda, que é a estatal responsável por imprimir o dinheiro.
A moeda de R$0,05 custa três vezes mais que o valor que é estampado no material. O custo é de cerca de R$0,17 a unidade.