O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma videoconferência na manhã desta quarta-feira (2) afirmou que um crescimento no PIB e acredita que terá alta de 4% em 2021. Segundo ele, no final de setembro o Brasil já terá um PIB positivo.
Campos Neto acredita que no final do terceiro trimestre desse ano o Brasil conseguirá sair da recessão causada pela pandemia, e esse cenário melhorará muito mais no próximo e último trimestre do ano com alta de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) para 2021.
O presidente do Banco Central afirmou na videoconferência realizada na quarta-feira (2), que a economia do Brasil irá crescer progressivamente nos próximos trimestres, apresentando crescimento no PIB entre os meses de julho e setembro.
Esse crescimento será pela abertura dos comércios e pelo recebimento do auxílio emergencial (programa criado durante esse período de calamidade pública devido ao Covid-19). Porém, ele afirmou que o quarto trimestre pode apresentar estabilidade ou queda já que o valor do auxílio será reduzido.
De acordo com Roberto Campos Neto, “No segundo trimestre, é como olhar no espelho retrovisor. Vemos a economia melhorando, estamos começando. Como estamos avançando, vamos diminuir a queda de 9,7% [do segundo trimestre].”.
PIB
O Produto Interno Bruto é a somatória de todos os bens e serviços finais produzidos no país durante um ano. Dessa maneira indica o fluxo dessas duas produções durante os 12 meses e mostra como anda a economia do país.
No segundo trimestre de 2020 (abril, maio e junho) o PIB brasileiro bateu um recorde negativo, mostrando uma queda de 9,7%. A maior desde 1996 quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a apresentar os dados de forma trimestral.
Desde o primeiro trimestre o Brasil vem enfrentando queda, sendo de 2,5% naquele período. Dessa maneira, após dois trimestres de quedas a economia do país entrou em recessão, ou seja, a economia brasileira está com diminuição da atividade econômica.
De acordo com Campos Neto a expectativa é positiva, já que ele afirma que a retração deve ficar próxima de 5% em 2020 e que em 2021 deve haver um crescimento superior a 4%.