Após período de suspensão por determinação do governo federal, DPVAT paga mais de 2,7 mil indenizações apenas no Ceará. Na última semana, foi publicado um balanço geral da seguradora Líder mostrando que cerca de 10.191 foram ressarcidos por meio do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Os números são referentes apenas ao primeiro semestre de 2020. Saiba as normas para a solicitação.
O DPVAT funciona como um seguro de trânsito para motoristas e pedestres que sofrem acidentes nas vias de todo o território nacional. Normalmente, sua obtenção é garantida apenas mediante uma comprovação médica que justifique a necessidade do pagamento para custear medicamentos ou possíveis tratamentos motivados pela batida.
É válido ressaltar que, o DPVAT assegura não só os condutores de automóveis, carros e motocicletas, como também oferece suporte para ciclistas e até mesmo para os pedestres. Para poder solicita-lo, é preciso entrar em contato com a seguradora Líder apresentar os seguintes documentos:
- Boletim de acidente de trânsito
- Autorização de pagamento
- Documentação da vítima do beneficiário
O prazo total para a pedir a indenização é de até três anos contabilizados a partir da data do acidente. É importante ficar ciente que, a depender do nível de gravidade, novos formulários e documentos poderão ser solicitados.
Valor pago pelo DPVAT
O seguro varia de acordo com o nível do acidente. Em caso de morte, são ofertados R$ 13.500,00 por vítima.
Para aqueles que comprovaram o caso de invalidez permanente a quantia máxima é de R$ 13.500,00 por vítima (de acordo com a gravidade das sequelas). Por fim, para as batidas de menor porte são ofertados no máximo R$ 2.700,00 por vítima.
Motivações de acidentes
Mário Ângelo Azevedo, analista do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica que a grande maioria dos acidentes acontecem pela falta de assistência e educação de trânsito para com os pedestres.
Segundo ele, há poucas informações e fiscalizações para garantir a segurança daqueles que andam pelas calçadas e vielas.
“Antes [do pedestre] foi pensado em ônibus, ciclofaixas, e só agora temos uma maior atenção ao pedestre. Por mais que você trabalhe nessa causa, vai ter que trabalhar muito ainda para ficar razoável”, comenta Mário Azevedo.