A equipe de Bolsonaro está trabalhando com possibilidades para a realização do pagamento do auxílio emergencial que deve ser prorrogado até o mês de dezembro.
A ideia é que seja uma parcela de R$ 400, outra de R$ 300 e duas de R$ 250 ou quatro parcelas de R$ 300. Essas parcelas serão pagas em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Essa decisão será tomada por Bolsonaro sobre o valor do auxílio na reunião com os líderes dos partidos da base na Câmara dos Deputados e no Senado, nesta terça-feira (1) no Palácio da Alvorada.
O presidente deve anunciar o que será acordado com os parlamentares e implementar o auxílio por meio da medida provisória.
O auxílio emergencial foi criado no mês de abril, por meio de uma iniciativa do Congresso no valor de R$600 pagos no começo por três meses.
A ideia do benefício era ajudar os informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família a atravessarem a crise na economia provocada pela pandemia do coronavírus.
Em meio as incertezas e a demora da retomada da atividade econômica, o governo ampliou o pagamento pelo período de mais dois meses no valor de R$600, no final de junho.
A equipe econômica aponta que essas pessoas precisam de apoio, porém o programa custa caro para os cofres públicos, são cerca de R$50 bilhões por mês.
Por conta disso, passou a se defender um valor menor do benefício, para que pudesse ser pago. Esse novo valor ainda precisa da aprovação do Congresso.
De acordo com os dados do Ministério da Economia, o custo do auxílio está estimado em R$ 254,4 bilhões e até agora já foram desembolsados R$ 212,75 bilhões.
A Caixa já fez o pagamento da quinta parcela do auxílio para os beneficiários do Bolsa Família em agosto, para os demais trabalhadores o cronograma para o saque continua em andamento.