Nesta terça-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro iria se reunir com demais representantes políticos para lançar os novos programas para brasileiros de baixa renda. No entanto, mediante os números do Renda Brasil, o chefe de estado solicitou uma nova data, sob a justificativa de que precisariam ser feitas alterações nos valores concedidos.
Ao marcar o evento de lançamento dos novos projetos sociais, Bolsonaro previa apresentar para a imprensa todas as normas de funcionamento de cada um deles.
No entanto, especificamente para o Renda Brasil, o presidente não concordou com o texto atual, alegando que o programa deveria ser mais simples e maior.
De acordo com o material desenvolvido pela equipe técnica, o Renda Brasil contaria com 10 variáveis para definir o valor total de seu pagamento, este sendo de R$ 247. Ao avaliar a pasta, na tarde dessa segunda-feira (24), Bolsonaro não achou uma proposta coerente e pediu para que o ministro da economia, Paulo Guedes, enviasse o texto para uma reedição.
Valor mais alto
A ideia do presidente é que o Renda Brasil seja ofertado em cerca de R$ 300 por beneficiário. Para isso, ele prevê o fim do abono salarial e do farmácia popular, transferindo assim os recursos para a administração do novo programa.
De acordo com ele, o Renda Brasil deve ser simples e direto, atendendo o maior número de brasileiros baixa renda possível e de forma menos burocrática.
Uma de suas principais críticas ao atual Bolsa Família, é que o programa conta com várias faixas de pagamento que acabam por dificultar a administração de sua folha orçamentária.
Senado solicita novos recursos
Ainda na pauta do Renda Brasil, o Senado sugere que o valor do projeto seja ampliado. De acordo com a proposta apresentada para o Congresso, o número total de investimentos ficaria em torno de R$ 5 bilhões.
Entretanto, a equipe econômica vem resistindo a possibilidade sob a justificativa de falta de recursos. Para Guedes, o orçamento ideal deveria contar com parcelas mensais de R$ 200 por brasileiro, contrariando então o desejo de Bolsonaro.