Os beneficiários do Bolsa Família estão recebendo, desde 18 de agosto, a quinta e última parcela do auxílio emergencial do governo federal. Para essa semana estão agendados os pagamentos para as famílias com o final do Número de Identificação Social (NIS) de 5 a 0.
Para organizar o calendário de pagamentos do auxílio, o governo utilizou a numeração de registro do NIS. Com isso, cada pagamento segue uma ordem programada e são pagas sempre nos últimos dez dias úteis do mês.
Nesse sentido, nesta segunda-feira (24) recebem a ajuda os beneficiários com o NIS final 5, na terça os que têm o final 6 e assim por diante. Caso o auxílio emergencial não seja estendido, os últimos pagamentos serão em 31 de agosto.
Calendário quinta parcela para Bolsa Família
24 de agosto | Beneficiários com NIS de final 5 |
25 de agosto | Beneficiários com NIS de final 6 |
26 de agosto | Beneficiários com NIS de final 7 |
27 de agosto | Beneficiários com NIS de final 8 |
28 de agosto | Beneficiários com NIS de final 9 |
31 de agosto | Beneficiários com NIS de final 0 |
Fonte: Caixa
Auxílio emergencial por mais tempo
O Governo Federal estuda a possibilidade de ampliar o período de pagamento do auxílio emergencial. O novo valor da ajuda, no entanto, deve ficar entre R$ 250 e R$ 400.
As equipes do governo avaliam os possíveis danos a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Em caso do benefício chegar ao fim e não haver uma medida alternativa para a população.
Em uma transmissão no Facebook no início de agosto, Bolsonaro afirmou que o valor atual do auxílio custa mais de R$ 50 bilhões mensais aos cofres públicos.
Na última quarta-feira (19), o chefe do Executivo voltou a declarar que o valor de R$ 600 é insustentável.
“Os R$ 600 pesa muito para a União. Isso não é dinheiro do povo porque não está guardado, é endividamento e se o país endivida demais, acaba perdendo a credibilidade para o futuro”, declarou Bolsonaro.
Por outro lado, para substituição desse pagamento temporário, o governo estuda também a criação do Renda Brasil. O novo programa vai substituir o Bolsa Família e outros salários de assistência social. Contudo, não vai incluir todos os inscritos no auxílio emergencial.