A volta às aulas presenciais no estado de São Paulo está marcada para o dia 7 de outubro, mas ainda é uma incerteza para muitos, inclusive, para alguns membros da gestão do governador João Doria (PSDB).
Ao que tudo indica, integrantes do governo de Doria consideram inviável que as aulas presencias voltem a acontecer nesta data.
Entre estes membros, existe quem acredita que as escolas só conseguirão reabrir no ano que vem, mesmo isso sendo considerado prioridade.
Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB), declarou que não daria o primeiro passo de reabrir as escolas para a realização de atividades de reforço no mês que vem. Esta medida já foi autorizada pelo governador do estado, porém a última palavra é dos prefeitos.
A declaração de Covas pegou o governo estadual, que tinha apoio municipal, de surpresa. Após o comunicado, outros prefeitos já estudam seguir o pensamento de Bruno Covas, que fez a vontade da população.
Há algumas semanas, o Datafolha divulgou que 79% das pessoas preferem que as escolas fiquem fechadas.
Governo de São Paulo amplia horário de funcionamento dos comércios
Foi confirmado pelo governo de São Paulo, o aumento de seis para oito horas por dia do horário de funcionamento do comércio e serviços já autorizados a reabrir em cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo.
O decreto começou a vigorar hoje (21). Fica a critério dos empresários optarem por uma jornada contínua ou fracionada de abertura e também em qual turno desejam funcionar: manhã, tarde ou noite.
Estas possibilidades já estavam disponíveis para o setor de bares e restaurantes e passa a valer para todos os setores. As novidades foram comunicadas em uma coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Flávio Amary, o secretário de habitação que realizou a interlocução com os setores do comércio, shoppings e demais setores da economia, elogiou o trabalho do Centro de Contingência.
“É uma notícia positiva para todos os setores, que buscaram por esse pleito diluir as ocupações”, comemorou.
Os debates a respeito da ampliação já vinham acontecendo pelo Centro de Contingência ao Coronavírus. Representantes de diversos setores procuraram o governo do estado solicitando a ampliação de horário.
Eles alegavam que com um tempo de abertura maior, o atendimento seria diluído, o que diminuiria possíveis aglomerações.