Ouro volta a subir e investidores se mostram interessados no mercado

Pandemia do novo coronavírus traz novas opções de investimentos. Mediante a crise econômica global, o dólar segue em clima de instabilidade e o ouro vem ganhando cada vez mais destaque no mercado de investimentos. Somente no mês de julho, apresentou uma alta de 10%, fazendo com que os acionistas passassem a aplicar valores mais altos em suas aplicações.  

Ouro volta a subir e investidores se mostram interessados no mercado (Imagem: Google)

Apesar de ser um ativo no mercado financeiro há décadas, o ouro dificilmente perde seu poder de capital. Trata-se de um dos poucos investimentos onde não há alterações quanto ao seu poder de barganha. Por ser visto sempre de forma valiosa, o ouro vira um investimento estável em períodos de crise.  

Enquanto os demais ativos seguem instáveis, as aplicações do ouro são vistas como um porto seguro para seus investidores. Não importa qual o cenário mundial, ele permanece sendo vendo como um bem limitado e valioso. Dessa forma, quanto maior for a crise econômica e mais caótico estiver o mercado de investimentos, mais valorizado ele ficará.  

Demais crises que impulsionaram o ouro  

Em 2008, por exemplo, quando o mercado americano vivenciou um período grave de crise, a cotação do ouro cresceu em aproximadamente 32,13%. Na época, foi o investimento com o maior retorno financeiro para os brasileiros. 

Agora, depois de 12 anos, acredita-se que a situação possa se repetir. No último dia 4, a cotação do ouro chegou a US$ 2.021,00 a onça troy (medida internacional de negociação que equivale a 31,1035 gramas) – a máxima histórica deste ativo. 

Redução do dólar impacta positivamente  

Com o dólar desvalorizado, o ouro torna-se a segunda opção mais procurada pelos investidores. Atualmente, a moeda americana é responsável por 80% de todas as transações mundiais.

Entretanto, vivenciando um período de baixa consecutiva, ela abre espaço para as aplicações em outros setores, fazendo com que o ouro seja impulsionado.  

Até o fim do ano, analistas financeiros acreditam que esse cenário deverá ser mantido, tendo em vista a permanência da pandemia do novo coronavírus nas maiores potências globais. Somente mediante a estabilização dos ativos é que o dólar deve recompor seu lugar de destaque entre os acionistas. 

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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