Dia dos Pais será marcado por retorno do comércio e liberação de auxílio; o que esperar?

O Dia dos Pais que é celebrado no domingo (9) é um período morno, mas pode ser os primeiros sinais de um patamar de venda pré-pandemia, apesar de ainda não ter muito o que comemorar.

Dia dos Pais será marcado por retorno do comércio e liberação de auxílio; o que esperar?
Dia dos Pais será marcado por retorno do comércio e liberação de auxílio; o que esperar? (Imagem: Reprodução/R7)

De acordo com a Fecomércio-SP, as venda do comércio brasileiro devem cair em 5% com relação ao mesmo período do ano passado, isso equivale a 7 bilhões de reais a menos circulando em nossa economia. 

O desempenho do Dia dos Pais deste ano deve ser menos dramático que o do dia das Mães, já que a data aconteceu em meio ao lockdown em muitos estados e municípios para conter o contágio pelo novo coronavírus. 

Isso fez com que as lojas de shoppings e e rua, estivessem fechadas, e travou o comércio. As vendas gerais do varejo brasileiro tiveram uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a empresa de meios de pagamento Cielo.

O economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, disse que a data será bem melhor que o dia das mães.

“O dia dos Pais certamente será melhor que dia das Mães pelo próprio efeito da pandemia na cabeça da pessoa ter diminuído de tamanho.Poderá ser a primeira data comemorativa com contornos mais normais nessa crise.”

Uma das coisas que fazem os comerciantes respirarem aliviados é o auxílio emergencial que é uma ajuda do governo federal para aqueles que perderam a sua renda na pandemia. 

“O auxílio emergencial ajudou o consumo de uma forma geral, como visto no avanço das vendas do comércio eletrônico”, diz Arthur Mota, economista da EXAME Research.

No começo de julho, foram pagos cerca de 250  bilhões de reais no programa de transferência de renda que deve acabar em setembro. 

Mesmo com os pedidos para que o auxílio fosse pago até o mês de setembro, nesta quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro disse que não seria possível a ideia.

“Não dá para continuar muito”, disse o presidente da República a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. 

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