Três principais universidades de São Paulo divulgam calendário do vestibular 2021

PONTOS CHAVES

  • USP, UNESP e UNICAMP divulgaram as datas de seus vestibulares para 2021
  • ENEM será em feito nas primeiras semanas de janeiro 
  • Novo Fies foi dividido em três modalidades que se diferem pela taxa de juros

As três universidades estaduais mais importantes de São Paulo, USP, UNESP e UNICAMP, comunicaram ontem, 28, seus calendários de prova do vestibular 2021. Os cronogramas precisaram ser alterados por conta da pandemia do coronavírus.

Três principais universidades de São Paulo divulgam calendário do vestibular 2021
Três principais universidades de São Paulo divulgam calendário do vestibular 2021 (Imagem Google)

A UNESP (Universidade Estadual Paulista) e a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), dividiram a primeira fase do vestibular em dois dias como forma de evitar aglomerações que seriam prejudiciais a saúde dos presentes. Com dois dias de provas é mais fácil reduzir o número de alunos em cada sala.

As datas das provas das duas faculdades não coincidirão, desta forma o interessado em participar do vestibular 2021 em ambas instituições não terá que optar por somente uma delas.

Datas do vestibular 2021 nas universidades estaduais de São Paulo

USP (Universidade de São Paulo)

UNESP (Universidade Estadual Paulista)

Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)

ENEM 2020

Devido a pandemia do coronavírus, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 serão aplicadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Debaixo de enormes criticas e pressão, o novo cronograma do Enem prevê:

O MEC chegou a fazer uma pesquisa pública solicitando que os participantes optassem sobre o mês que gostariam de participar do exame. Segundo relatos publicados ns redes sociais, a grande maioria havia escolhido o mês de maio.

Pandemia eleva os custos do ENEM 2020

Em decorrência da pandemia, o MEC solicitou ao governo federal um aumento de R$ 70 milhões para a execução do Enem 2020.

As principais mudanças são:

Em 2019, o custo do Enem foi de R$ 537 milhões. Para esta edição, com o Enem digital e com aumento de inscritos, o governo projeta  que o valor deve ser maior.

Imagem Google

FIES 2020

O financiamento foi criado pelo governo federal e oferta juros mais baixos para o pagamento das mensalidades dos estudantes ao longo dos anos acadêmicos, e o aluno só paga o auxílio ao final da graduação.

Após as mudanças, o financiamento é chamado agora de Novo Fies e os solicitantes foram separados em três modalidades que se diferem pela taxa efetiva de juros aplicada em cada uma delas.

Na modalidade I (ou modalidade FIES) os solicitantes ficam isentos da cobrança de juros. Já na modalidade II e III (ou modalidade P-FIES), os juros que serão aplicados dependerão do banco.

Para concorrer a uma vaga pelo FIES é preciso que os estudantes se encaixem nos critérios socioeconômicos determinados pelo Ministério da Educação (MEC).

A nota do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) também é um critério na hora da seleção do financiamento. Isto significa que tendo um bom desempenho na prova, o candidato terá mais chances de conseguir o financiamento. Saiba a seguir mais detalhes sobre o financiamento:

Quem pode solicitar o FIES 2020?

Podem solicitar os candidatos que tenham feito a prova do Enem a partir do ano de 2010 e obtido uma pontuação de pelo menos 450 pontos na soma das provas objetivas, e não pode ter zerado a redação.

O curso da instituição de ensino em que aluno deseja obter o financiamento deve ter uma avaliação positiva pelo Ministério da Educação (MEC).

Existe também o critério socioeconômico para cada modalidade:

Os interessados em financiar a graduação, têm um prazo entre os dias 28 a 31 de julho para realizar a inscrição. Ela é feita somente pelo site do FIES, de forma gratuita.

Como funciona o financiamento

Cronograma segundo semestre de 2020

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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