A equipe econômica do Governo Federal estuda limitar famílias que recebem mais de um benefício com a finalidade de conseguir um orçamento maior para o Renda Brasil. Um programa social que ainda está em estudo. Além disso, não tem previsão de quando o projeto chegará ao Congresso Nacional.
Um estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que 15,4 milhões de famílias no país, recebem auxílios como abono salarial e salário-família.
Esses são alguns dos principais benefícios que estão na mira do governo para obter um orçamento para o novo programa social.
Desse modo, a equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes tem a finalidade de limitar essa acumulação dos benefícios para abrir espaço para o Renda Brasil.
Programas sociais na mira do Renda Brasil
O salário família é um auxílio pago aos trabalhadores, sejam formais ou autônomos, que contribuem para a Previdência Social. Sendo assim, o valor do salário varia de acordo com a quantidade de filhos no espaço familiar.
Já o abono salarial funciona como um 14º salário para os trabalhadores, e o valor é de um salário mínimo (R$ 1.045). Esse benefício é pago apenas para trabalhadores formais, com carteira assinada, no mercado de trabalho.
Novo programa social
A equipe econômica do governo argumenta que esses benefícios vão para famílias que estão acima da linha da pobreza. Além disso, também apoiam a ideia de que há uma restrição orçamentária. Portanto, é um tipo de gasto alto, mas mal focado.
Assim, o governo pretende usar o argumento para o congresso de que esses recursos precisam ser distribuídos de uma maneira melhor. Com o objetivo de pegar esses programas sociais já existentes e fundi-los com o Renda Brasil.
Além do abono salarial e salário-família, outros programas governamentais que estão na mira desta fusão são o próprio Bolsa Família e o Seguro Defeso. Este último é pago para pescador artesanal. Aproximadamente, o orçamento para este auxílio é de R$ 2 bilhão por ano.
Aliás, o governo também estuda uma forma de que pessoas que não precisem desses benefícios, não tenham acesso aos mesmos. Pelo fato de que são direcionados à famílias com renda mais baixa. Uma forma de otimizar os gastos na área.