Bolsa Alimentação: Governo do Distrito Federal cria auxílio para estudantes na pandemia

PONTOS CHAVES

  • Governo do DF libera Bolsa Alimentação para estudantes da rede pública
  • Benefício deverá ser ofertado até o fim do ano
  • Valor varia de acordo com faixa etária de cada estudante

Estudantes da rede pública do Distrito Federal contarão com novos recursos mediante a pandemia do novo coronavírus. Nessa semana, o governo informou que estará realizando o pagamento da Bolsa Alimentação para as crianças das escolas e creches públicas. De acordo com o texto, serão contemplados cerca de 128 mil jovens, com valores de até R$ 183. Entenda os detalhes no texto abaixo.  

Bolsa Alimentação: Governo do Distrito Federal cria auxílio para estudantes na pandemia (Imagem: Reprodução – Google)

A Bolsa Alimentação foi um projeto desenvolvido, ao longo do mês de março, como forma de contenção da crise do novo coronavírus.

Seu texto foi elaborado com a finalidade de evitar que os alunos da rede pública ficassem sem acesso ao direito de alimentação. Para valida-lo, os gestores levaram em conta o fato de que, com a suspensão das aulas presenciais, os pequenos ficaram sem suas merendas. 

Nesse caso, é válido ressaltar que para a grande maioria dos matriculados, as refeições consumidas nas escolas e creches são suas principais fontes de alimentação.

Por isso, tendo em vista que os centros educacionais não gastariam com a distribuição dos lanches, o governo optou por repassar a quantia de forma física para os responsáveis dos alunos.  

Como funcionará a Bolsa Alimentação 

O pagamento começará a ser feito ainda no fim desta semana e será destinado exclusivamente para os responsáveis dos alunos. Desse modo, será preciso que os adultos compareçam até as instituições de ensino para receberem as parcelas.  

O valor inicial seria equivalente aos três meses em que as aulas ficaram suspensas, sendo pagos para junho, julho e agosto. No entanto, mediante a permanência da doença, ficou decidido que o benefício será ofertado até o fim do ano letivo. 

Para poder validar a proposta, o governo entrou em acordo com o Banco de Brasília (BRB) responsável pelo repasse financeiro.  

“Para não ocorrer interrupção no auxílio, o novo contrato prevê a cobertura das bolsas até o fim do ano letivo, se necessário, devido à pandemia”, explicou o secretário de Educação, Leandro Cruz. 

Os valores do Bolsa Alimentação 

Cada aluno terá acesso a um pagamento de até R$ 183,08Nas escolas públicas, são cerca de 106 mil estudantes contemplados, totalizando uma média de 70 mil famílias. Para contabilizar a quantia, a gestão levou em consideração o calendário letivo, com 23 dias úteis, sendo pagos R$ 3,98 por refeição. 

No caso das escolas que fornecem duas merendas, o pagamento deverá ser de R$ 91,54. Já para as instituições com duas refeições, o valor concedido é de R$ 183,08.  

Bolsa Alimentação: Governo do Distrito Federal cria auxílio para estudantes na pandemia (Imagem: Reprodução – Google)

Para as creches, o benefício será de R$ 150, disponível para 21 mil famílias, de 22.436 crianças que receberão R$ 300, contabilizando os meses de junho e julho. Terão direito as crianças entre 0 e 5 anos.  

O governo explicou ainda que tais gastos se enquadram dentro dos R$ 803,57 por aluno, contabilizados para manter a administração de seus estudos.

A Secretaria de Educação ficará responsável pela administração do benefício, monitorando a eficácia do mesmo em cada rede de ensino.  

Utilização do benefício em cartão 

Os beneficiários poderão utilizar o valor ofertado através de um cartão que funcionará como vale alimentação. A quantia poderá ser repassada em supermercados, mercados, mercadinhos de bairros, restaurantes e padarias. 

Segundo a administração pública, a decisão de fazer o repasse via cartão teve como finalidade evitar fraudes e recebimentos indevidos. Além disso, o benefício deverá garantir que durante o período sem aula, alunos e familiares consigam se alimentar devidamente.  

Sobre o processo de retomada das atividades presenciais, a secretaria informou que está elaborando um plano que será divulgado em breve. A ideia é que a partir de agosto os estudantes retornem as instituições, mas o benefício de alimentação ainda deverá ser mantido. 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.