Nesta semana, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) iniciou a suas operações por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Em apenas um dia, o banco já registrou pedidos para a contratação de R$500 milhões, quase metade do seu limite de R$1,195 bilhão.
De acordo com a cooperativa de crédito, neste momento os destaques são para as regiões Sudeste e Sul, que ao serem somadas representam cerca de 95% de todos os pedidos do país por meio do Sicoob.
O Pronampe tem a garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre até 85% de inadimplência e os outros 15% são arcados pelo banco.
Na segunda-feira (13), a Caixa recebeu um acréscimo de limite na linha de crédito para R$5,9 bilhões, depois de ter contratado R$4,24 bilhões. O banco já informou que os recursos disponíveis já acabaram.
No Itaú, cerca de R$3,7 bilhões que o banco poderia emprestar para essas empresas acabaram. Ao todo, 37 mil negócios conseguiram pegar os recursos com a instituição.
O Banco do Brasil que também oferece essas linhas de crédito, atingiu a cota inicialmente reservada na última quarta-feira (8).
O Pronampe foi lançado no dia 11 de junho e garante R$15,9 bilhões para os bancos emprestarem recursos para pequenas e médias empresas.
O Programa garante recursos vindos do Fundo Garantidor de Operações (FGO), com recursos do Tesouro, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
As linhas de crédito do programa têm taxa de juros anual igual à Selic, mais cerca de 1,25 ponto percentual ao ano.
Hoje, a Selic está em 2,25% ao ano, sendo assim, a taxa máxima anual seria de 3,5%. O prazo do financiamento é de 36 meses.
Por meio de nota, o superintendente de Negócios e Desenvolvimento do Sicoob, Luciano Ribeiro elogiou o plano do Pronampe para os micro e pequenos negócios.
“Com uma taxa de juros baixíssima e prazo de reembolso confortável, eles [empresários] podem receber um importante aporte para manter ou incrementar os seus negócios em um momento no qual a atividade econômica começa a dar sinais de retomada”, afirma.