Médicos, advogados e donos de cartório estão entre os brasileiros mais ricos de acordo com a Receita Federal. Nessa terça-feira (14), o portal G1 publicou uma reportagem especial com balanço das profissões de maior rentabilidade no Brasil. Para formular o texto, o portal tomou como base o relatório divulgado pela RF referentes ao ano de rendimento do IRPF de 2018.
Titular de cartório, membro do ministério público, do poder judicial e do tribunal de contas são os três grupos com a maior rentabilidade nacional. Conforme apresentam os números da reportagem, eles contabilizam uma média mensal de cerca de R$ 103,141,41.
A pesquisa levou em consideração os 30,2 milhões de brasileiros que declararam o Imposto de Renda em 2019.
Seu cálculo foi feito a partir da divisão da soma de todas as rendas declaradas pelo total de contribuintes de cada uma das 135 opções de ocupação principal listadas pela Receita.
Dessa forma, pode-se comprovar a seguinte tabela:
Balanço geral
Dos R$ 3,01 trilhões declarados em 2019, foram contabilizados R$ 1,84 trilhão em rendimentos tributáveis, totalizando uma média de 59%. No que diz respeito as taxas exclusivas da fonte (13º, salário, aplicações, etc) foi registrado um valor de R$ 302,7 bilhões, 10% do total acumulado.
Por fim, cerca de R$ 957,3 bilhões ficou destinado aos rendimentos isentos, que representam os recebimentos de doações, heranças, aplicações financeiras como LCI e LCA, entre outros.
Profissões de menor renda no IRPF
O levantamento ainda apresentou os profissionais que possuem o menor salário. Foram apontados como os menos favorecidos os trabalhadores industriais, operacionais e prestadores de serviço que não precisam ter o nível escolar completo.
Apesar da validação dos números pela Receita Federal, é importante lembrar ainda que o estudo leva em conta apenas as pessoas que declararam o Imposto de Renda, descobrindo assim algumas categorias que se isentaram da obrigação.
Além disso, a titularidade de cada profissão é preenchida pelo contribuinte, de modo que possa desenvolver margens de erros na contabilidade total.
Atualmente, de acordo com o relatório de 2019, há em média 5,675 milhões de pessoas que se registram em “outras ocupações” e 5,431 milhões sem informar.