Em meio a pandemia do novo coronavírus diversas medidas foram criadas para tentar contornar a situação difícil que milhares de empresas passam no país. Entre elas, a criação de crédito, como o programa Pronampe.
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi criado para dar suporte durante este período de crise. Entre os bancos que fazem parte da solução, o Itaú comemora índice recorde.
Isto porque, já foram disponibilizados R$ 3,7 bilhões de volume disponível para a linha de crédito. O limite foi preenchido em meia hora de oferta nesta segunda-feira (13), e já encerrado. É importante destacar que o banco havia iniciado a concessão de crédito do programa na última quinta-feira (9).
Ainda segundo o banco, são 37 mil micro e pequenas empresas (MPEs) que tiveram a oportunidade de receber o crédito. Vale dizer também que até a última sexta-feira (10), já foram concedidos 70% dos R$ 3 bilhões disponíveis para a linha criada em meio à crise causada pela pandemia da Covid-19 .
O processo de concessão de crédito é realizado através do app Itaú Empresas. O banco destaca que toda a interface é digital. No últimos dias, o banco finalizou a concessão dos 30% que restava, alcançando o total.
Esta porcentagem correspondia a R$ 1 bilhão, já observado na primeira meia-hora de operação nesta segunda.
“Tivemos ainda um valor extra de R$ 700 milhões, solicitado durante o final de semana ao Banco do Brasil, administrador da linha, também já totalmente concedido aos nossos clientes neste mesmo período”.
A fala é de Carlos Vanzo, diretor-executivo comercial do banco de varejo do Itaú Unibanco. É importante destacar que o Pronampe é uma solução destinada a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
Com o dinheiro, o empresário pode usar para pagar salários ou para o capital de giro e tem até 36 meses para pagar o valor ao banco, observando oito meses de carência e os juros são equivalentes à taxa Selic mais 1,25% ao ano. Já a União cobre até 85% de eventuais calotes e o risco sobre os 15% restantes é do banco.