Mediante a quantidade de solicitações, programa de financiamento para pequenas empresas ganha novo limite. Na última semana, o governo federal ouviu os pedidos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil e ampliou a quantia total ofertada para custear o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
A partir de agora, as instituições contarão com mais R$ 2,3 bilhões para a realização de empréstimos.
Desde que foi lançado, o Pronampe tem sido visto como a principal alternativa para que micro e pequenos negócios consigam se manter durante a crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
De acordo com o texto inicial que valida o projeto, ele tem como finalidade permitir que esse grupo possa garantir a circulação de seu capital de giro e evite falência e demissões.
A aprovação do novo limite foi confirmada na última sexta-feira (10), após os presidentes da Caixa e do Banco do Brasil informarem que já tinham liberado todo o valor disponibilizado para esse primeiro semestre.
Os gestores afirmaram que, para manter o funcionamento do projeto, precisariam que o ministério da economia garantisse a sustentabilidade de seus cofres.
Balanço total dos empréstimos
Segundo o Banco do Brasil, em apenas 8 dias, já foram emprestados todos os R$ 3,7 bilhões disponíveis para custear o Pronampe. Dessa forma, o governo federal liberou mais R$ 1,24 bilhão.
“Nesta quinta-feira (9), no início da noite, as primeiras contratações já foram realizadas a partir do suplemento no orçamento”, informou a assessoria de comunicação do BB.
Já a Caixa, que tinha recebido R$ 3,18 bilhões, agora terá mais R$ 1,06 bilhão de limite para ofertar em créditos. O valor já está sendo financiado para os clientes que seguem solicitando tais contratações.
Novo limite para o Pronampe
Com os reajustes e acréscimos, a folha do Pronampe agora é de R$ 4,98 bilhões no BB e para R$ 4,24 bilhões na Caixa. Dessa forma, o governo afirmou que ambas as instituições são responsáveis por metade de todas as operações das linhas de crédito.
Ao todo, o texto do Pronampe oferta R$ 15,9 bilhões para os bancos. Instituições particulares como o Bradesco e Santander deverão começar a atuar em breve. O Itaú já começou a aceitar os pedidos no aplicativo Itaú Empresas.
Quem solicita a linha de crédito do Pronampe tem acesso a valores que deverão ser pagos em até 28 meses, sendo oito o prazo de carência. A taxa de juros é de 3,5% ao ano (Selic + 1,25%).