Governo federal planeja realizar mudanças em seus projetos sociais. Após anunciar que irá conceder novas parcelas do auxílio emergencial, o ministro da economia, Paulo Guedes, também afirmou que irá reformular o Bolsa Família. De acordo com ele, o novo programa contemplará um maior número de beneficiários e terá valores maiores do que o permitido atualmente.
O texto que valida a proposta já está em desenvolvimento e deverá entrar em validação a partir do mês de novembro.
Mediante a criação do auxílio emergencial, a equipe econômica vem se pronunciando sobre a possibilidade de readaptar o Bolsa Família. Para isso, como contraproposta, Guedes e seus gestores desenvolveram o Renda Brasil. Trata-se de um novo programa social, destinado aos cidadãos em situação de vulnerabilidade, que substituirá o BF.
A ideia até o momento é que o Renda Brasil sirva como uma carteira única de pagamento. Desse modo, de acordo com as entrevistas já concedidas por Guedes, o governo espera dar fim a outros benefícios como o abono salarial, sob a justificativa de que haverá uma união desses auxílios para que eles sejam pagos mensalmente de uma única vez.
Contratações do mercado
Concordando com os pronunciamentos de seu Ministro da Economia, o presidente Jair Bolsonaro também afirmou seus interesses para com o Renda Brasil. De acordo com ele, o projeto funcionará não só para liberar recurso público, como também terá como propósito colocar os seus beneficiários no mercado de trabalho.
Para isso, o governo fará uma parceria com o programa Verde e Amarelo, de modo que esses cidadãos passem a ser contratados pelos empresários por um menor custo benefício.
Os contratos serão feitos como uma espécie de estágio, garantindo um período mínimo de experiência no mercado que permitirá com que o servidor suba de cargos, afirmou Bolsonaro.
Ampliação do número de beneficiários
Outro plano do governo é que, com o Renda Brasil, mais pessoas tenham acesso aos recursos. Guedes afirmou que mediante aos cadastros gerados para o recebimento do auxílio emergencial, sua gestão verificou uma necessidade de ampliar as liberações financeiras para brasileiros que não se enquadram no índice de pobreza, mas também não estão em situação de desenvolvimento.