Foi liberado pelo governo federal um adicional de R$101,6 bilhões para arcar com o pagamento das duas parcelas extras do auxilio emergencial para os trabalhadores mais atingidos pela crise causada pelo coronavírus. O trabalhador que desejar pode solicitar o auxilio até amanhã, dia 2.
Os valores transferidos para o Ministério da Cidadania, responsável pelo auxílio, já constam no Diário Oficial da União (DOU).
As parcelas extras vão seguir um cronograma diferente se comparado com as três parcelas definidas na criação do benefício.
A nova regra diz que o trabalhador vai receber R$500 no começo do primeiro mês, e R$100 no fim. Já no segundo mês, o pagamento será dividido em duas parcelas de R$300.
Aplicativo Auxílio emergencial
Este aplicativo é destinado para que as pessoas que se enquadram nos requisitos para que possam pedir o auxílio emergencial.
Para solicitar, o requerente precisa inserir os dados pessoais que serão pedidos. Estas informações seguem para o Dataprev, empresa responsável pela verificação dos dados.
Ao chegar no Dataprev os dados serão analisados para confirmar se aquele trabalhador tem direito ao auxílio ou não. O requerente precisa aguardar a resposta que será dada no próprio aplicativo .
Após a realização do cadastro, o requerente pode verificar se o auxílio foi ou não concedido clicando na opção “acompanhe sua solicitação”.
Pedro Guimarães, presidente da Caixa informou que os trabalhadores que tiverem o auxílio negado podem fazer o cadastro novamente.
Propostas
No momento da concepção do auxílio emergencial, foi sugerido que as parcelas fossem pagas entre os meses de abril, maio e junho.
Antes da proposta ser enviada para o Congresso, a equipe econômica capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, tinha proposto o valor de R$200 por parcela. Após resistência dos parlamentares, o valor foi fixado em R$600 cada uma.
Quando começaram os estudos para a extensão do auxílio, foi sugerida pelo governo o pagamento de mais três parcelas de R$300. O Legislativo não foi favorável a proposta.
Na última semana durante uma transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro falou que o governo pretendia pagar três parcelas extras nos valores de R$500, R$400 e R$300 entre os meses de julho, agosto e setembro. Mais uma vez a ideia não foi bem aceita entre os parlamentares.