Valor final do auxílio emergencial deverá ser definido hoje. Nesta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro fará um pronunciamento para informar como acontecerão os próximos pagamentos do coronavoucher. Inicialmente, o projeto deveria ser concluído neste mês de julho, mas mediante os desdobramentos da crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus, o benefício será prorrogado.
De acordo com as últimas entrevistas concedidas pelo chefe de estado, há a possibilidade de liberar as verbas de duas formas. A primeira, dita por ele na última semana, determinaria o pagamento de mais três parcelas, tendo elas os valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
No entanto, nessa segunda-feira (29), Bolsonaro mencionou a possibilidade do auxílio ser concedido em apenas mais duas parcelas, cada uma no valor de R$ 600. Se somadas, ambas as formas não ultrapassam o teto de R$ 1.200 já determinado pela equipe econômica. De acordo com o último balanço estimado, espera-se que a prorrogação gere uma despesa e mais de cerca de R$ 100 bilhões.
Voto final
Para poder finalmente definir qual será o valor e forma de pagamento das novas parcelas, o presidente irá se reunir, nesta manhã, com os demais representantes do ministério da economia e da cidadania. Segundo fontes internas do próprio governo, a versão final da MP deverá ser divulgada até o fim do dia.
É importante lembrar que, além da aceitação de Bolsonaro, a proposta precisa ser aceita pela Câmara dos Deputados, mediante um clima de tensão política com o presidente da casa, Rodrigo Maia. Além disso, também passará pela validação do Senado Federal.
Transferência do auxílio emergencial para o Renda Brasil
Na mesma reunião, espera-se que os gestores debatam também sobre as propostas do novo programa social, Renda Brasil. Criado para substituir o Bolsa Família, o projeto deverá entrar em funcionamento assim que for finalizado o pagamento do auxílio emergencial.
De acordo com Guedes, a iniciativa tem como finalidade manter a ajuda de custo para os brasileiros em situação de vulnerabilidade social. Para isso, está sendo estruturado um pacote econômico que funcionará como carteira única desenvolvida especificamente para este grupo.
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