Cresce número de lojas funcionando nos shoppings do Rio; conheça medidas preventivas

No dia 11 de junho, a cidade do Rio de Janeiro foi autorizada a reabrir os seus shoppings, neste período cerca de 80% das lojas estavam operando. Depois de duas semanas, com a limpeza dos shoppings e a adequação de horários dos funcionários esse índice aumentou para 95% das lojas abertas. De acordo com os dados fornecidos pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Cresce número de lojas funcionando nos shoppings do Rio; conheça medidas preventivas
Cresce número de lojas funcionando nos shoppings do Rio; conheça medidas preventivas (Foto:Google)

Apesar da abertura dos shoppings, ainda permanecem fechados os espaços físicos de entretenimento, como cinemas e áreas de brincadeiras infantil, por restrições do governo. 

De acordo com a Abrasce essa reabertura da maioria das lojas, após três meses de isolamento que anularam ou reduziram muito os faturamentos, é consequência de um conjunto de esforços que foram realizados durante esse período.

Em entrevista o presidente da Abrasce, Glauco Humai, disse que nosso país possui mais de 105 mil lojistas em shopping centers e que esses empreendimentos estão realizando diversas negociações para a saúde e a manutenção dos negócios, levando em consideração cada caso. 

Ele completou ainda dizendo que as administradores já deixaram de ganhar cerca de R$ 3,5 bilhões em adiamento e suspensão de despesas aos lojistas para ajudar neste momento de pandemia. Isso fez com que muitas lojas não fechassem neste período de crise econômica no país.

Para o presidente, ainda é necessário que sejam realizadas políticas públicas para garantir a saúde desses empreendimentos.

Outra coisa de extrema importância e urgência é sobre o avanço de linhas de crédito do governo. 

Após mais de 90 dias fechadas, diversas lojas não vão conseguir esperar muito mais tempo sem nenhum suporte financeiro que possam diminuir os impactos da crise nesse período. 

Por conta disso, é preciso que as autoridades e os órgãos públicos entrem em acordo para avançar neste sentido e garantir que as lojas consigam sobreviver sem grandes consequência.

Isso pois, esses empreendedorismos garantem mais de três milhões de empregos, diretos e indiretos, gerados pelo setor. Logo, a instabilidade e a crise em shoppings afetam os empreendimentos, os lojistas, o consumidor e a sociedade em geral.