Na próxima sexta-feira (26), o governador João Doria (PSDB) deve informar que a capital paulista e a região metropolitana de São Paulo, irão avançar para a fase amarela de flexibilização econômica do Plano São Paulo.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a capital do estado e Grande São Paulo tiveram melhoras da taxa de ocupação dos leitos de internação, fazendo com que o índice diminua, logo indica regressão da doença.
“Os números que eu citei é fácil visualizar que são puxados pela melhora das taxas de internação na capital e na Grande São Paulo. São taxas negativas já hoje. O alto número de população nessas regiões impacta fortemente os índices do estado”, disse o secretário.
Ao ser questionado sobre o avanço que deve ser realizado na capital, na próxima semana, ele confirmou que “a nossa expectativa, acompanhando até a próxima sexta-feira, é que aqui na Grande São Paulo e na capital a gente possa seguir com essa melhora”.
Apesar disso, a decisão só será realmente colocada em prática depois dos dados serem analisados com mais cautela, considerando todas as frentes.
Ainda de acordo com o secretário, o estado teve uma queda de 35% no número de internações na última semana, se comparado com a semana anterior. Além disso, houve uma estabilidade no crescimento dos casos e das mortes.
No domingo (21), o estado registrou mais 94 mortes e 3.392 novos casos. Agora, ao todo, São Paulo tem 12.588 óbitos e 219.185 casos confirmados.
A capital já soma 37.976 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 que foram internadas, curadas e tiveram alta hospitalar.
Hoje, as regiões estão na fase laranja do Plano São Paulo. O avanço para a fase amarela vai permitir a abertura com restrições de restaurantes, salões de beleza e academias.
Também haverá reabertura total de serviços imobiliários, escritórios e concessionárias, seguindo protocolos sanitários. Comércio de rua, shoppings e salões de beleza, além de bares, restaurantes e similares poderão funcionar com restrições de horário e fluxo de clientes. Nele, os hospitais deve ter uma taxa de ocupação de leitos de UTI entre 60% e 80%.
Os cinco critérios estabelecidos no Plano São Paulo, e que são responsáveis por classificar as regiões são:
- Ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
- Total de leitos por 100 mil habitantes;
- Novas internações;
- Casos e mortes na semana em comparação à semana anterior.