Extensão do auxílio emergencial é confirmada pelo governo. Após negociações entre o executivo e o judicial, fontes do ministério da economia afirmam que os beneficiários do coronavoucher terão acesso a uma quarta e uma quinta parcela. De acordo com os representantes, a liberação ocorrerá entre julho e agosto, no valor de R$ 300 cada uma. A decisão custará em média mais R$ 51 bilhões e precisará ser aprovada pelo Senado e pela Câmara.
As análises sobre a prorrogação do auxílio emergencial estão ocorrendo desde o mês de maio. Inicialmente, o texto que valida a proposta determinava que o pagamento aconteceria em três parcelas, todas elas fixadas em R$ 600. No entanto, chegando ao fim do segundo lote, os parlamentares começaram a avaliar a possibilidade de prolongar o benefício.
Votos contra e a favor
Os que estão a favor da decisão alegam que, ao longo do período da pandemia, a sociedade precisará contar com auxílios públicos para poder lidar com a crise econômica gerada pela mesma.
Desemprego, elevação de preços de produtos, fechamento de negócios e instabilidades dos setores amplificam o índice de desigualdade social em todo o território nacional.
Já no caso daqueles que desaprovam a proposta, afirmam que se for ampliado, o auxílio emergencial poderá resultar em um rombo nos cofres públicos.
Paulo Guedes, atual ministro da economia, chegou a afirmar que o mantimento do benefício poderia acomodar a população que não teria estimulo para sair de casa e procurar por emprego. Sua fala, em coletiva de imprensa, viralizou entre a mídia nacional e internacional, considerada polêmica pelos veículos de comunicação.
Propostas sobre o auxílio emergencial em debate
Antes de validar como aconteceriam as novas liberações, os gestores estavam com três sugestões em pauta. A primeira delas determinava que a prorrogação aconteceria apenas em uma quarta parcela, sendo essa no valor de R$ 600.
Depois, foi sugerida a possibilidade de pagar em 3 parcelas, entre julho, agosto e setembro, com o valor de R$ 200 cada uma delas. Por fim, os gestores chegaram ao acordo de criar novas duas rodadas, estas fixadas em R$ 300 individualmente.
Ainda não se sabe o calendário desse novo cronograma, mas acredita-se que só será divulgado após o fim da terceira rodada que está prevista para este mês de junho.