Mais um benefício passará a ser liberado nos próximos dias. Após o governo autorizar a retirada de R$ 1.045 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, a Caixa Econômica Federal afirmou que o pagamento terá início a partir do próximo dia 15. A instituição ainda não divulgou o calendário oficial da liberação, mas afirmou que deverá seguir os mesmos moldes de outras modalidades pagas pelo FGTS, como o saque imediato e o saque aniversário.
Esse pagamento em específico diz respeito a uma medida provisória, intitulada de saque emergencial. Sua instauração foi desenvolvida como uma das ações presentes no pacote de contenção da crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
Liberando o valor de um salário mínimo por trabalhador, o governo federal espera proporcionar uma maior rotatividade financeira no país, fazendo com que a população tenha acesso a uma quantia extra.
Segundo o Ministério da Econômica, a injeção poderá ajudar a elevar o PIB que está com uma previsão negativa para este ano.
Quem terá direito ao FGTS emergencial
Conforme o texto da MP, o pagamento será permitido para todos os cidadãos que estejam registrados no FGTS e apresentem saldo. Empregado ou desempregado, o trabalhador que tiver algum dinheiro em seu fundo, poderá sacar o valor limite de R$ 1.045.
No entanto, é preciso ficar atento. Diferentemente do saque imediato de 2019, a modalidade não permitirá que a quantia seja acumulada por conta no FGTS. Isso significa que, aqueles que tiverem registros ativos ou inativos, ainda assim só poderão receber uma única vez.
Valor e forma de pagamento
As liberações acontecerão por meio das agências da Caixa Econômica Federal que permitirão, para quem desejar, que o valor seja enviado diretamente para as contas bancárias existentes. Ou seja, o beneficiário poderá solicitar, via aplicativo do FGTS, que os R$ 1.045 sejam repassados já para sua conta corrente, independentemente da instituição financeira no qual está vinculado.
De acordo com o ministério da economia, espera-se que mais de 60,8 milhões de pessoas tenham acesso a quantia, que resultará em uma despesa de aproximadamente R$ 36 bilhões. Até o momento, ainda não há maiores informações sobre os prazos finais de retirada e processos de devolução para quem não sacar o auxílio.