Estado de São Paulo começa a flexibilizar ações da quarentena. Nessa quarta-feira (27), o governo estadual informou que, a partir da próxima semana, a capital e os demais municípios poderão ter o comércio e shoppings reabertos. De acordo com o plano elaborado pelo poder público, a ideia é que a volta seja feita de forma gradual para que a economia possa ser restabelecida. As ações serão diferentes por região e permitirá também o funcionamento de escritórios, atividades imobiliárias e concessionárias de veículos.
Estratégias adotadas em São Paulo na nova quarentena
Na capital paulistana, o prefeito Bruno Covas informou que a proposta é de uma reabertura a partir do dia 1 de junho, levando em consideração apenas os principais serviços (atividades essenciais, indústria e construção civil). O gestor reforçou que só poderão ter as portas abertas os negócios autorizados.
“Nós iremos detalhar como isso vai ser feito, mas já adianto que, a partir do dia 1º, nós vamos começar a receber as propostas de acordo setorial. Essas propostas vão ser validadas pela Vigilância Sanitária do Município e, somente quando assinadas entre a entidade representativa de todo o setor e a Prefeitura, é que o setor poderá reabrir na cidade de São Paulo”, afirmou.
Pronunciamento do governador
Em coletiva de imprensa, realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, João Doria informou que a nova fase da quarentena, em São Paulo, passará a ser chamada de ‘retomada consciente’ e está datada até o dia 15 de junho.
O processo acontecerá em 5 etapas que serão definidas de acordo com o funcionamento e índices da pandemia em cada região. Porém, em caso de aumento no número de infectados, a gestão poderá voltar atrás na decisão e reforçar novamente o isolamento social, explicou Doria.
“É uma nova fase, uma nova prática, que vai permitir em alguns locais, em algumas áreas, uma retomada gradual e segura de atividades. Quero alertar, no entanto, que a retomada consciente parte do princípio da colaboração de todos e da ajuda conjunta. Mas parte também do princípio que nós estaremos monitorando dia a dia a evolução do processo e o respeito à ciência e à medicina. Se tivermos que dar um passo atrás, se tivermos que retomar medidas que agora estaremos flexibilizando gradual, parcialmente, de forma heterogênea, não hesitaremos em fazê-lo para proteger vidas.“