Gasolina volta a ficar mais barata nos postos de combustível. Nessa semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o valor de revenda dos combustíveis sofreu uma recuada. De acordo com os dados, o diesel está sendo comercializado por R$ 3,007, demonstrando uma queda de 1,53%. Já a gasolina, caiu para R$ 3,803 o que equivale ao reajuste de 0,13%. Por fim, o etanol foi alterado em 0,7%, sendo vendido por R$ 2,530 o litro.
Segundo os especialistas, os motivos das alterações estão associados, entre outras coisas, aos efeitos da crise do novo coronavírus. Com a necessidade do isolamento social, o índice de reabastecimento vem sendo reduzido consideravelmente e desse modo os proprietários dos postos estão acumulando os produtos em seus estabelecimentos.
Apesar do mercado internacional apresentar uma leve recuperação no setor do petróleo, os impactos da economia brasileira ainda modificam diretamente a comercialização e preço final repassado para os consumidores.
Além dos efeitos econômicos do covid-19, o clima de instabilidade política também interfere na forma como os investidores avaliam suas ações na Petrobrás.
Mediante a crise na gestão do presidente Jair Bolsonaro com os demais representantes de sua equipe, o número de aplicações está caindo consideravelmente, fazendo com que a estatal tenha seu poder aquisitivo reduzido.
Negociações dos combustíveis nas refinarias
Mesmo com os preços reduzidos nos postos, o valor aplicado para o repasse nas refinarias foi reajustado em mais 12%. Na última quarta-feira (20) a Petrobrás anunciou o terceiro aumento consecutivo do combustível, já o diesel segue com o acréscimo de 8% anunciado na metade de maio.
A elevação feita por parte da Petrobras está diretamente associada ao cenário de recuperação nos preços do barril do petróleo no mercado internacional. Com a decisão de reduzir a produção do produto, sua comercialização passou a torna-se mais viável para grandes potencias que estavam paralisadas também por efeitos da pandemia no novo coronavírus.
Para os próximos dias, os analistas do setor esperam que os preços permaneçam em variação constante, tendo em vista que a pandemia ainda segue modificando o modo de consumo, produção e revenda de diversos países como Brasil, Estados Unidos, China, entre outros.