Novidade! Inscrições do auxílio emergencial serão feitas presencialmente

Agora as pessoas que precisam do auxílio emergencial repassado pelo governo no valor de R$600, ganharão uma nova opção para realizar sua inscrição. A partir do próximo mês, as agências dos Correios serão os novos locais para a realização do cadastro do auxilio emergencial para os que não têm acesso à internet.

Novidade! Inscrições do auxílio emergencial serão feitos presencialmente
Novidade! Inscrições do auxílio emergencial serão feitos presencialmente (Foto: Google)

Inicialmente, os interessados que correspondem aos requisitos poderiam se inscrever usando o site do auxílio emergencial e o aplicativo de mesmo nome.

Em nota, os Correios confirmaram os atendimentos relacionados ao auxílio emergencial, mas não especificaram a data exata para eles começarem com o projeto, foi informado apenas que as agências estão em processo de adaptação em seu sistema. No momento que tudo for definido, as informações serão amplamente divulgadas pelos canais oficiais dos Correios.

O auxilio emergencial até o ultimo sábado, 23, somando as duas parcelas (no total serão 3), distribuiu cerca de R$60 bilhões para os trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para ajudar em meio aos problemas econômicos trazidos pela pandemia do coronavírus. As mães solteiras recebem R$1.200.

A primeira parcela foi paga para 55,1 milhões de pessoas e a segunda atingiu até o momento 30,4 milhões.

Requisitos para receber o auxílio emergencial

  • Trabalhadores sem carteira assinada;
  • Microempreendedores Individuais (MEI);
  • Desempregados maiores de 18 anos e que se integrem aos requisitos do CadÚnico (Cadastro Único), cuja renda familiar deve ser de no máximo 3 salários mínimos.
  • Famílias com renda mensal total inferior a três salários mínimos (R$ 3.135)
  • Família com renda per capita (por membro da família) igual ou menor que meio salário mínimo (R$ 522,50)
  • Quem teve rendimentos tributáveis abaixo de R$ 28.559,70 em 2018.

Funcionários públicos não têm direito ao auxílio emergencial, nem se estiverem em contrato temporário.

Também não terão direito quem recebe algum outro benefício assistencial ou previdenciário, como BPC (Benefício de Prestação Continuada), seguro-desemprego, aposentadoria ou pensão.

Novas parcelas são discutidas

Segundo informações do Estadão, o governo pretende pagar mas uma parcela dividida em três meses. Esta ampliação do auxílio se colocada em prática, vai significar cerca de R$40 bilhões a mais aos cofres públicos. Sem considerar esta ampliação, o custo da ajuda emergencial é de R$124 bilhões.

Bolsonaro disse que conversou com o ministro da economia Paulo Guedes, e na conversa eles afirmaram que terá uma quarta parcela do auxílio emergencial, mas que não será de R$600.

A Câmara dos Deputados afirmou também conversar sobre o assunto, mas nesse caso, estudam a prorrogação do benefício por mais dois meses mantendo o valor de R$600.