Moradores da cidade de São Paulo precisam de licença para circular pelas ruas. Desde a última segunda-feira (11), os motoristas da capital paulistana estão participando de um rodízio, organizado a partir da numeração final das placas dos veículos. A decisão foi tomada com o propósito de reduzir o número de contágios do coronavírus, que já conta com mais de 54 mil infectados. No entanto, há grupos isentos do rodízio de SP que permanecessem com o acesso livre às vias.
Médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, taxistas, agentes de segurança, mulheres grávidas e doentes em tratamento continuam podendo transitar pelas vias em qualquer dia da semana.
No entanto, para ter esse passe livre eles precisam cadastrar seus automóveis no Portal SP 156, por meio do site divulga pela prefeitura, sendo: rodiziocovid19.cetsp.com.br ou pelo e- mail isencao.covid19@prefeitura.sp.gov.br.
O registro é feito por meio também da numeração das placas e emitirá um termo de autorização para ser apresentado para os fiscais que estão nas ruas.
Sobre tal liberação, a prefeitura reforça que estará atenta aos dados enviados e que qualquer tipo de informação falsa fará com que o condutor seja punido judicialmente. O prazo para poder solicitar o documento é até o dia 20 de maio.
Outro grupo que também poderá ter acesso a liberação são os veículos que trabalham com serviços essenciais, como viaturas privadas de escolta armada (previamente autorizadas pela Polícia Federal), além de veículos de coleta de lixo.
Em caso de emergência
Para a população que precisar ir até alguma emergência médica, as multas por descumprir o decreto poderá ser retirada pelo site do DSV Digital (dsvdigital.prefeitura.sp.gov.br). Para isso, será preciso comprovar, por meio de um boletim do hospital, o motivo da ida até o centro de atendimento.
Rodizio de SP gera aglomeração no transporte público
O rodízio na capital paulistana teve início no último dia 11 e se manterá até o fim do mês. De acordo com o prefeito, Bruno Covas, o isolamento social é a medida mais eficaz para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Porém, a administração pública vem recebendo uma série de queixas contra a determinação, afirmando que com a proibição dos carros, o número de aglomerações nos transportes públicos tem crescido. Até o momento, a prefeitura não se manifestou a respeito.