Durante a crise, qualquer sinal de recuperação e redução de taxas é considerado um motivo de comemoração. A mais recente novidade foi compartilhada pelo Banco Central nesta terça-feira (28), informou que a taxa de juros no cheque especial caiu.
De acordo com o levantamento, o percentual se manteve em 7,2% ao mês em março. O valor é o mesmo do registrado no mês de fevereiro. Análises destacam que a decisão foi ocasionada pela autoridade monetária em janeiro.
Esta movimentação limitou a taxa mensal de juros do cheque especial a 8%, quando anteriormente era visualizada em média de 12%. Vale ressaltar que as alterações foram reforçadas depois de nova regra.
Foi instituída uma nova definição para bancos em todo o país, limitando a cobrança mensal aos usuários do crédito. Desde janeiro, primeiro mês de implementação, os juros já ficaram abaixo do limite, em 7,6%. Antes, a taxa chegava a 10,9% ao mês.
Segundo nova regra, os bancos podem ainda cobrar tarifa de acordo com o limite disponível de cheque especial de cada cliente, mesmo que esta modalidade de crédito não seja usada regularmente.
Ou seja, a resolução do BC que limitou a taxa de juros só afeta o valor remuneratório para os bancos e não outras taxas como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além deste ponto, não estava previsto questões ligadas a um estouro no limite do cheque especial.
A Selic, taxa de juros básica, é um dos guias para instituições financeiras decidirem o quanto de juros será cobrado para seus clientes em diferentes modalidades. Atualmente, o índice é de 3,75%.
Vale pontuar que mesmo durante a pandemia, os dados para este mês permaneceram estáveis e mostra um sinal de animo para correntistas. Visualizando também que outros dados divulgados pelo BC apontam que juros médios caíram e as concessões subiram em março.
O cheque especial é um limite adicional concedido pelo banco aos seus correntistas, normalmente os clientes aderem quando não possuem saldo suficiente em suas contas ou desejam quitar uma conta de emergência.
O grande ponto negativo desse serviço é que ele cobra tarifas mais altas do que em um empréstimo comum, e por isso, o usuário precisa ficar bem atento ao valor que vai precisar pagar mais tarde.