Caixa TEM falha e trabalhadores não conseguem movimentar R$600 do auxílio

A Caixa Econômica informou por meio de nota que o problema de instabilidade no aplicativo da Caixa Tem é por conta do excessivo número de acessos. O aplicativo no qual permite aos trabalhadores que receberam o auxílio emergencial de R$600 na poupança digital movimentarem o dinheiro, registrou mais de 200 mil usuários simultâneos na última sexta-feira (24).

Caixa TEM falha e trabalhadores não conseguem movimentar R$600 do auxílio
Caixa TEM falha e trabalhadores não conseguem movimentar R$600 do auxílio (FOTO: Montagem FDR)

O banco espera que esse número aumente e chegue a atingir até 500 mil acessos simultâneos.

Paula, uma de nossas leitoras, informou que está enfrentando diversos problemas para acessar o aplicativo. Ela está tentando movimentar o seu dinheiro mas, não consegue.

“Ninguém consegue se quer acessar o aplicativo Caixa Tem, e não tem outro meio de conseguir transferir, movimentar, fazer qualquer coisa”, disse.

Quem acessa o aplicativo fica na plataforma pelo período de 10 minutos em média. Por conta disso, a Caixa orienta que os trabalhadores que baixaram o aplicativo só façam uso se for necessário.

A Caixa informou que identificou cerca de 20 milhões de pessoas que usaram o aplicativo e que são correntistas ou beneficiários do programa Bolsa Família. 

Em nota, o banco esclareceu que:

“Dentre as 32,2 milhões de pessoas que realizaram downloads do Caixa Tem, apenas 12 milhões fazem parte do público-alvo que recebe o auxílio pelo aplicativo. O banco ressalta que os seguintes beneficiários não precisam ter o aplicativo para acessar o auxílio: os do Bolsa Família, os que já têm poupança na Caixa e os correntistas de outros bancos”, diz a nota.

De acordo com o banco, aqueles que possuírem dificuldades em acessar o aplicativo devem esperar um tempo e insistir.

Desde o dia 9 de abril, o banco já pagou o auxílio para 31 milhões de pessoas. Em uma semana, foram registrados mais de 27 milhões de transações no aplicativo, entre consultas e movimentações financeiras. 

Na última quarta-feira (22), o governo voltou atrás e disse que não vai mais pagar a segunda parcela antecipada, como tinha sido informado pelo ministro da cidadania, Onyz Lorenzoni, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. 

Na nota do Ministério da Cidadania, a pasta informou que faltam recursos no orçamento para que possa ser realizada essa antecipação e que será necessário aprovar um crédito suplementar para isso. 

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