Banco Inter e outros 2 ocupam primeiras posições em ranking de reclamações

Clientes insatisfeitos se posicionam contra instituições bancárias. Nessa quarta-feira (15), o Banco Central divulgou um balanço das marcas que mais receberam reclamações no primeiro semestre de 2020. O Banco Inter, Pan e BMG estão ocupando os primeiros lugares. De acordo com a lista, foram contabilizadas mais de 4 milhões de queixas.

Banco Inter e outras 2 marcas ocupam primeiras posições de ranking sobre reclamações (Imagem: Reprodução - Google)
Banco Inter e outras 2 marcas ocupam primeiras posições de ranking sobre reclamações (Imagem: Reprodução – Google)

Para poder calcular os resultados, o Banco Central leva em consideração o número registrado de denuncias por instituição e multiplica o valor por um milhão. Desse modo, segundo o BC, é possível ter uma noção média das queixas por marca.

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Após o anúncio do resultado, o Banco Inter se defendeu alegando que está tomando todas as medidas necessárias para melhor atender aos clientes. De acordo com a marca, são mais de 5 milhões de correntistas, que contarão com o investimento de novas ferramentas tecnológicas para reforçar o suporte.

“O resultado das reclamações em fevereiro e março é atípico e está relacionado ao processo de troca da processadora de cartões, ação necessária para trazer mais estabilidade, melhor experiência e segurança, e que ocasionou inconsistências pontuais nas operações, ao longo do processo de migração”, justificou o banco Inter.

Já o banco Pan, usou sua assessoria de imprensa para afirmar que está cumprindo com seu papel e comprometimento para com os clientes.

“[O Banco Pan] Liderou a mobilização do setor para a Autorregulação do Crédito Consignado, implementada pela Febraban e ABBC e vigente desde janeiro deste ano para redução do número de reclamações. Foi também pioneiro entre os Bancos na criação do serviço ‘Não Me Ligue’. O PAN reforça sua posição de respeito aos clientes e está à disposição em todos os seus canais de atendimento”, explicou o Inter.

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Por fim, o BMG alegou que as queixas devem ser relacionadas ao número de clientes que já ultrapassa mais de 4 milhões, fazendo com que a marca deixasse de ser de médio porte. De acordo com a mesma, a avaliação do BC não condiz com seu desenvolvimento.

“Os critérios adotados pelo Banco Central acabam desfavorecendo a posição do BMG, pois a comparação é realizada com companhias detentoras de centenas de milhares de clientes. O Banco BMG renova seu firme compromisso de total obediência às normas aplicáveis às suas operações e se coloca inteiramente à disposição de seus clientes em seus canais de atendimento”, informou a instituição.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.