Na última quarta-feira (1), o governo anunciou uma nova ferramenta para auxiliar no controle da pandemia causada pelo coronavírus. Além dos portais de notícias oficiais do governo, do aplicativo do SUS e da parceria com veículos de comunicação, a população também conta com o telefone 136.
As chamadas são feitas com autorização do Ministério da Saúde. Uma das perguntas é “você tem apresentado febre e tosse, ou febre e dor de garganta?”.
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Essa é uma das formas para verificar possíveis casos de infecções pelo novo coronavírus. As consultas acontecem via telefone, e os brasileiros podem tirar suas dúvidas sobre o contágio do Covid-19.
A previsão é que sejam feitas cerca de 125 milhões de ligações por meio do telefone 136, que passa orientações sobre saúde.
O objetivo dessas ligações é fazer uma análise a distância de possíveis sintomas relatados e mapear as áreas de risco de transmissão do vírus.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse que: “Fizemos um algoritmo que faz disparo de ligações para 125 milhões de brasileiros. Esses disparos estão ligados em um grande data center, que irá no ajudar a antecipar o nome das pessoas, sua localização, se são grupo de risco e com quem convivem”, disse o ministro.
No serviço, um robô anuncia a ligação e pergunta se a pessoa possui os sintomas mais comuns do vírus.
“Como você deve saber, as autoridades estão muito preocupadas com a epidemia do coronavírus. Queremos enfrentar essa situação junto com você. Para isso, precisamos que responda algumas questões sobre sua saúde”, informa o início da ligação.
A primeira pergunta é “Você tem apresentado febre e tosse, ou febre e dor de garganta?”.
Se a resposta for não, o serviço orienta o cidadão a ficar em casa sempre que possível e evitar aglomerações.
Além disso, reforça as medidas básicas de prevenção como lavar as mãos constantemente com água e sabão, fazer uso do álcool em gel, e ao espirrar ou tossir cobrir boca e nariz com o braço.
Agora, se a resposta para essa pergunta for positiva, as orientações devem variar de acordo com os sintomas.
Para os casos leves, o ministério está orientando as pessoas a ficar em isolamento social e continuar com os cuidados básicos.
Ao detectar, o serviço vai realizar novas ligações para monitorar. Caso o paciente piore, a orientação é procurar uma unidade de saúde ou um hospital de referência.
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O ministério também criou um aplicativo, chamado de Coronavírus SUS, para enviar mensagens e alertas para os celulares e tablets sobre a doença. O app já está disponível em plataformas para download, de acordo com a pasta.