Em momentos de dificuldade, toda a ajuda é bem vinda. E para auxiliar as pessoas mais vulneráveis em meio aos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus, o governo em mais uma medida de amenização desta crise anunciou um voucher de ajuda no valor de R$600. E para quem recebe o Bolsa Família o benefício chega primeiro.
O fato dos beneficiários do programa receberem uma transferência do governo, faz com que os seus registros já estejam no banco de dados federal. Isto é, o sistema público já conhece esse público e pode agilizar o acesso ao voucher.
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O auxílio emergencial tem o seu valor dobrado chegando a R$1.200 para mulheres sozinhas que são responsáveis por toda renda familiar da casa.
O Ministério da Cidadania trabalha para que o primeiro pagamento da ajuda aconteça já na próxima folha, cujo pagamento começa no dia 16 de abril.
Se o tempo de implementação não for suficiente, já se estuda a viabilidade de rodar uma folha adicional para que o pagamento será acelerado.
Os cadastrados do Bolsa Família vão receber apenas um benefício, e ele será definido pelo maior valor.
Se o auxílio emergencial for maior que o Bolsa família, substituirá o programa social pelo período de três meses. O Bolsa tem atualmente cerca de 14 milhões de famílias cadastradas, e o pagamento médio mensal é de R$188.
Para os outros trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família, e que tem a intenção de solicitar o voucher, por enquanto, devem aguardar as informações que serão divulgadas em breve pelo governo.
Os trabalhadores informais que são o ponto mais fraco desta mudança brusca causada pela pandemia, deverão ser selecionados com base no Cadastro Único e nos dados municipais.
Em meio a esta pandemia, a principal recomendação é permanecer em casa, existe uma preocupação em evitar que as pessoas tenham que deslocar até agências bancárias.
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Por isso, ainda não foi definido se a autodeclaração que informa a situação do trabalhador informal deve ser enviada por aplicativo ou feita presencialmente.