O pagamento do auxílio emergencial de R$600 aos trabalhadores informais, chamado de ‘coronavoucher’, durante o período de crise do Covid-19 será realizado pela Caixa Econômica Federal.
Outro banco que estava interessado na participação da distribuição era o Banco do Brasil, visando as classes mais pobres. Porém o governo optou pela Caixa.
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Para evitar corrida e aglomeração de pessoas nas agências e na rede de lotéricas pelo país. Nesta semana, a instituição vai divulgar um cronograma de pagamento para os trabalhadores beneficiados.
O banco está esperando a publicação do decreto, que já foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Nela estarão detalhadas as implementações da medida.
A previsão é que o decreto seja publicado em edição extra do Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (2).
Para evitar filas e fazer com que o pagamento seja realizado de forma mais rápida, a Caixa vai lançar um aplicativo específico que poderá ser baixado em qualquer tipo de aparelho celular e acessado sem custo para os trabalhadores.
A ideia é incentivar a abertura de uma conta virtual, onde o dinheiro será creditado e o usuário poderá realizar a movimentação para pagar as despesas em supermercados, farmácias e padarias. Sem necessidade de receber a quantia em espécie no banco.
Porém, para poder realizar o saque, o trabalhador deve obedecer o cronograma. O governo confirmou que o calendário deve começar pelos beneficiários do programa Bolsa Família.
Logo após, os micro-empreendedores individuais e os trabalhadores que estão inscritos no Cadastro único (CadÚnico). E por fim, os informais que não aparecem nesse cadastro e que terão de fazer uma autodeclaração de renda própria e dos membros de toda a família.
De acordo com os técnicos, o aplicativo será simples. A Caixa já desenvolveu o mecanismo e vai testar o pagamento do auxílio.
A avaliação é que não haverá dificuldades para pagar os beneficiários do Bolsa Família por se tratar de um público já conhecido que tem cartão ou conta no banco.
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Os informais que estão fora do cadastro devem aguardar porque a Dataprev, estatal responsável pelo processamento de dados do INSS, com a ajuda da Receita Federal, fará um cruzamento das informações prestadas a fim de evitar fraudes.