Bolsa Família amplia acesso chegando a 14 milhões de inscritos

O Bolsa Família é sem dúvidas, o maior programa assistencial do Brasil. São milhões de famílias que contam com o benefício para sobreviver. Na última segunda-feira (30), Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania, trouxe uma boa notícia para quem aguarda na fila do programa, anunciando a inclusão de mais 1,220 milhão de famílias.

Bolsa Família vai ampliar acesso chegando a 14 milhões de famílias
Bolsa Família vai ampliar acesso chegando a 14 milhões de inscritos (Foto: Reprodução Google)

Esta ampliação no Bolsa Família é com certeza um alívio para um grande número de famílias, que esperam na fila para ter o benefício concedido. Segundo informações do ministro da Cidadania, as novas inclusões acontecem já a partir do próximo mês.

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Lorenzoni afirmou que “no governo Bolsonaro, nós temos pela primeira vez na história, o número de mais de 14.290 milhões de famílias no programa Bolsa Família”.

O ministro falou também sobre cortes de beneficiários no Beneficio de Prestação Continuada (BPC) e no próprio Bolsa Família diante da pandemia do coronavírus. “Não haverá nenhuma família retirada dos dois programas em virtude do coronavírus” afirmou.

Outro ponto levantado foi sobre o voucher de R$600 do governo como auxílio em meio a pandemia. Onyx disse que as famílias que fazem parte do programa e que têm direto a receber também o voucher,  poderão acumular os dois recursos sem nenhum problema.

“Vamos pedir a Caixa Econômica Federal que faça um esforço para permitir o pagamento as famílias” disse.

O esforço do governo em acelerar a distribuição dos valores pelos bancos federais e a preocupação com a segurança foi exaltado pelo ministro. “Será a maior rede possível para o dinheiro chegar com agilidade ao cidadão”.

Ao fim desta entrevista, Onyx anunciou também a liberação de um reforço de R$ 2 bilhões para reforçar o Sistema Único de Assistência Social nos Estados e municípios.

O Bolsa Família concede ajuda financeira às famílias pobres (definidas como aquelas que possuem renda per capita de R$ 89,00 a R$ 178,00) que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos, e pessoas extremamente pobres (com renda per capita até R$ 89,00).

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As exigências são que os beneficiários mantenham as crianças e os adolescentes entre 6 e 17 anos com frequência na escola e façam o acompanhamento de saúde das gestantes, das mulheres que estiverem amamentando, e das crianças que também devem ter a vacinação em dia.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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